Prefeitura de Varginha flexibiliza o uso da mscara; o uso dentro de carro no mais obrigatrio
Em um novo decreto assinado pelo Prefeito de Varginha Vérdi Lúcio Melo e publicado nesta quinta-feira (14), regulamenta e flexibiliza o uso obrigatório de máscaras em Varginha.
De acordo com o novo decreto, o uso da máscara não é mais obrigatório dentro do carro quando o motorista estiver sozinho ou acompanhado de membros da família. Embora não seja mais obrigatório, a prefeitura recomenda o uso por questão de prevenção ao novo coronavírus.
Já os motoristas que exercem atividade remunerada como táxi, condutor de aplicativo e transporte de passageiros, esses seguem obrigados a fazer uso da máscara.
O novo decreto ainda flexibiliza a utilização de máscaras para crianças menores de dois anos, pessoas incapacitadas e que não conseguem manusear sozinhas as máscaras e quem possua contraindicações por profissionais de saúde. Neste caso, é preciso portar a recomendação devidamente assinada.
O uso de máscara continua sendo obrigatório para circulação nas ruas.
Uma funcionária da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Valinhos (SP) foi flagrada durante o atendimento sem usar a máscara de proteção contra o contágio da Covid-19 corretamente. O objeto estava no queixo, deixando nariz e boca à mostra, enquanto ela falava com pacientes neste domingo (1).
O flagrante em vídeo foi feito por um morador que aguardava na sala de espera da unidade, que fica no bairro Lenheiro, próximo ao Centro, e funciona 24 horas.
A atendente manipulava documentos e conversava com as pessoas sem a proteção. Chegou a sair da recepção para ir ao totem de atendimento sem usar a máscara adequadamente.
A EPTV, afiliada da TV Globo, pediu um posicionamento para a Prefeitura de Valinhos, mas não teve retorno até a publicação da reportagem.
Valinhos já constatou 2.457 casos positivos do novo coronavírus entre moradores, sendo que 103 deles morreram em decorrência de complicações da Covid-19.
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Funcionária da UPA de Valinhos é flagrada sem usar máscara de proteção da Covid-19 corretamente — Foto: Reprodução/EPTV
Funcionária da UPA de Valinhos é flagrada sem usar máscara de proteção da Covid-19 corretamente — Foto: Reprodução/EPTV
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Formas erradas e corretas de usar máscara de proteção contra o coronavírus — Foto: Arte/G1
Formas erradas e corretas de usar máscara de proteção contra o coronavírus — Foto: Arte/G1
Ministério Público quer saber se houve crime por parte do parlamentar por incentivar a população a desrespeitar as medidas de combate à pandemia de covid-19
O Ministério Público Estadual decidiu instaurar procedimento investigatório para apurar a conduta do deputado estadual Jessé Lopes, do PSL, por incitação ao crime, ao incentivar seus seguidores nas redes sociais a saírem de casa sem máscaras durante o feriado.
Jessé Lopes, deputado estadual pelo PSL – Foto: Divulgação/ND
Nota divulgada na tarde deste domingo pela Assessoria de Imprensa da Procuradoria Geral de Justiça dá mais informações: “Incentivar a população a desrespeitar as medidas de combate à pandemia de covid-19 previstas em decretos estaduais e municipais é um crime previsto no artigo 286 do código penal – no caso, incitação ao crime de “infringir medida sanitária que tenha como objetivo evitar a propagação de doença contagiosa” (art. 268 C.P.).
Jessé Lopes (PSL) usou as suas redes sociais para estimular seus seguidores a saírem de casa sem máscaras neste feriado. O procedimento investigatório criminal será instaurado pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do MPSC nesta terça-feira (3-11).
A investigação vai analisar as publicações do Deputado Jessé em sua conta no Twitter feitas no sábado (31/10). Na primeira publicação, por volta das 22h de sábado, o parlamentar publicou o seguinte texto: “Neste feriado SAIA de CASA!! Vá viajar, vá no parque ou na praia!! E se puder NÃO USE MÁSCARA!”.
Neste feriado SAIA de CASA!! Vá viajar, vá no parque ou na praia!! E se puder NÃO USE MÁSCARA!
Decretos estaduais que definem as medidas sanitárias contra a covid-19 proíbem frequentar as praias para tomar banho de sol ou para o lazer, sendo permitida apenas a prática esportiva individual, na orla marítima. Os decretos também tornam obrigatório o uso de máscaras na rua, em parques e em qualquer atividade ao ar livre.
As declarações do Deputado Estadual ocorrem justamente no momento em que Santa Catarina registra uma nova onda de aumento de casos de covid-19 e as redes hospitalares pública e privada voltam a apresentar a lotação dos leitos de enfermagem e de UTI em níveis superiores a 84%, em algumas regiões, sendo que muitas unidades já estão com a lotação esgotada.
Nas regiões litorâneas com maior incidência de movimento turístico, como Florianópolis e Balneário Camboriú, a Unimed já suspendeu os procedimentos cirúrgicos eletivos devido à lotação da rede hospitalar com pacientes de covid-19.
Esse quadro é resultado direto da superlotação das praias registrada no último feriadão, do dia de Nossa Senhora Aparecida (12/10), segundo as autoridades de saúde e especialistas da área. O agravamento da situação fez com que o MPSC recomendasse aos Prefeitos Municipais de Florianópolis e Balneário Camboriú a adoção de ações mais rigorosas de fiscalização durante o feriado de Finados. Em Imbituba, o Município de comprometeu com o MPSC a aumentar a fiscalização e a restringir o acesso ás praias por meio de um decreto que suspendeu alvarás e licenças para o comércio na orla e proibiu a permanência de pessoas na faixa de areia.”
Diante da emergência de saúde pública mundial causada pela Covid-19, muitas medidas de precaução vêm sendo tomadas.
No entanto, algumas condutas precisam de atenção especial, entre elas, o uso indevido de máscaras e protetores faciais em bebês recém-nascidos e crianças até dois anos.
Nos primeiros anos de vida, é preciso ter cautela na utilização destes equipamentos de proteção individual. Isso porque, para bebês e crianças, o uso inapropriado de barreiras faciais oferece risco de asfixia, estrangulamento e morte por engasgo – já que um bebê não tem capacidade motora para retirar a proteção em caso de refluxo.
Além disso, o uso de coberturas faciais pode comprometer a amamentação, já que as mães podem encontrar dificuldades na remoção e recolocação do protetor facial (faceshield) ou máscaras na criança.
Nos casos dos recém-nascidos, é importante ressaltar que a Organização Mundial da Saúde (OMS), em suas recomendações, não menciona ou recomenda o uso de protetores faciais.
Os cuidados na proteção aos recém-nascidos, para evitar a contaminação pelo coronavírus devem ser realizados conforme as orientações abaixo:
Evitar visitas sociais domiciliares à mãe e ao recém-nascido. Caso aconteçam, manter o distanciamento, uso de máscara e higienização dos adultos, de acordo com as recomendações.
Evitar contato público desnecessário, limitando assim a exposição do recém-nascido ao vírus, especialmente em lugares com aglomerações;
Manter as precauções de contato como higienização de mãos e as recomendações do uso de máscaras para pais e cuidadores em contato com a criança ao sair de casa para o seguimento na Atenção Primária, como imunizações ou consultas;
Evitar manuseio do recém-nascido por muitas pessoas, enfatizando a lavagem das mãos com água e sabão ou álcool gel 70% para cuidadores (incluindo irmãos) antes de tocar o bebê e o uso de máscaras, caso tenham sintomas ou contato com pessoas com síndrome gripal;
Mães com sintomas respiratórios ou que tenham contato domiciliar com pessoas com síndrome gripal devem usar máscara durante os cuidados e durante toda a amamentação e atentar a lavagem frequente das mãos;
Promover rotineiramente a limpeza das superfícies tocadas com recorrência, como maçanetas, interruptores de luz e equipamentos eletrônicos (especialmente celulares);
Assegurar que o ambiente onde a criança permanece esteja livre do tabaco e
Manter a vacinação das pessoas em contato próximo com a criança conforme orientação do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Humap-UFMS recebeu vistoria da Sesau na última quinta-feira (22/10) e da Vigilância Sanitária no dia 07/10
A Unidade de AVC (Acidente Vascular Cerebral) do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (Humap-UFMS/Ebserh), deu um importante passo rumo ao credenciamento da Unidade no Ministério da Saúde no nível 2 (são 3 níveis de tratamento de AVC reconhecidos pelo Ministério. Na última quinta-feira (22/10) a Unidade de AVC recebeu a inspeção da Secretaria Municipal de Saúde e no dia 07/10 da Vigilância Sanitária para apresentação de documentos, protocolos e instalações. Os documentos e laudos serão remetidos para o Ministério da Saúde.
O primeiro nível é de tratamento trombolítico, ou seja, o Ministério ressarce os medicamentos. No segundo nível são medicamentos mais leitos específicos para AVC. Já o terceiro e último nível inclui serviços diagnósticos complexos, como cirurgias, hemodinâmica e angioplastia, entre outros.
Dia Mundial de Combate ao AVC
O tempo médio para que um paciente com Acidente Vascular Cerebral (AVC) seja medicado em uma unidade de saúde e consiga se salvar, em geral, sem graves sequelas, é de 4 horas e 30 minutos. Informação importante de ser lembrada sempre, mas ainda mais quando se comemora o Dia Mundial de Combate ao AVC (29/10).
“O problema é que muitas pessoas não sabem reconhecer os sintomas de um AVC e, em vez de ligarem para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) – que levará o paciente para a instituição de saúde mais adequada -, acabam indo por conta própria para uma Unidade Básica ou Posto de Saúde, perdendo um tempo precioso”, explica o responsável técnico pela Unidade de AVC do Humap-UFMS, o neurologista Gabriel Braga.
Apesar disso, a Unidade de AVC do Humap-UFMS/Ebserh tem alcançado ótimos parâmetros de desempenho.
No primeiro ano de funcionamento da Unidade, entre maio de 2019 e maio de 2020, foram 286 pacientes internados com AVC. Destes, 73% (209 pacientes) com AVC isquêmico. Dos 209 pacientes, 23% receberam medicação (48 pacientes). No Brasil, a média de pacientes com AVC que consegue chegar a tempo de serem medicados é de 3 a 4%.
O tempo médio da entrada do paciente no Humap até a realização da tomografia é de 15,8 minutos. Já o tempo médio da entrada no hospital até receber a medicação é de 27 minutos.
Sintomas Os principais sintomas são: fraqueza ou adormecimento em apenas um lado do corpo, dificuldade para falar, confusão mental, dificuldade para engolir, andar e enxergar, tontura, boca torta, dor de cabeça intensa e perda da coordenação motora.
AVCI
O Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI), conhecido também por derrame ou isquemia cerebral, é causado pela falta de sangue em uma área do cérebro em decorrência da obstrução de uma artéria. O AVCI pode matar ou deixar sequelas (leves e passageiras ou graves e incapacitantes). As sequelas mais comuns são paralisias em partes do corpo, problemas de visão, de memória e de fala.
Fatores de risco
Os principais fatores de risco para o AVC são: tabagismo, colesterol alto e triglicérides, sedentarismo, diabetes, hipertensão e arritmias cardíacas.
Sobre a Rede Hospitalar Ebserh
O Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap) faz parte da Rede Hospitalar Ebserh desde dezembro de 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência.
Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas. Devido a essa natureza educacional, a os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde. Com isso, a Rede Hospitalar Ebserh atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde do país.
Uma adolescente de 15 anos ficou ferida na noite deste sábado (31), na Rua Kamayuras, no Bairro Santa Cruz, em Cascavel.
De acordo com informações, a garota ajudava a empurrar um carro pra dentro de uma garagem. Como era uma subida, o carro acabou descendo em direção à via pública, momento em que ela foi prensada contra outra carro que estava no acostamento da rua.
Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi chamada. A garota foi atendida no local e levada à unidade hospitalar.
Muitas pessoas que hoje possuem um celular Android ou iOS podem não saber, mas o Symbian OS era o sistema operacional mobile mais popular do mundo antes do Google lançar o Android, em 2008, e a Apple comercializar seu primeiro iPhone, em 2007. Ele foi inicialmente desenvolvido pela Symbian Corporation, que foi comprada pela Nokia em 2008 e se tornou dona do SO.
Com os lançamentos dos seus dois principais concorrentes nos anos seguintes, e a popularização do que hoje chamamos de “smartphones” (“celulares inteligentes”, em tradução literal), no entanto, era apenas questão de tempo para que o Symbian fosse esquecido “no rolê” por fabricantes e usuários, o que aconteceu somente no final de 2010.
Preso no tempo
Mas o que levou o fim do Symbian, o principal sistema operacional para celulares do mundo na primeira década dos anos 2000? Segundo a própria Nokia, “complexidade”. De acordo com relatórios obtidos pelo site BGR em 2013, a estrutura de código do Symbian era muito difícil de lidar e levava um tempo considerável para um dispositivo ser desenvolvido usando a plataforma.
Na época, um porta-voz da empresa disse que se levava 22 meses para lançar um telefone com Symbian, enquanto um smartphone com Windows Phone levava menos de um ano para ser produzudo. Inclusive, esse deve ter sido um dos principais motivos para a Nokia ter “desistido” da sua plataforma e começado a apostar no sistema operacional da Microsoft, em 2011.
Além disso, importante mencionar que, após o lançamento do Android, iOS e Windows Phone, grandes empresas parceiras no desenvolvimento do Symbian, como Motorola, Samsung, LG e Sony Ericsoon anunciaram que estariam migrando para plataformas alternativas, muito provavelmente com o objetivo de otimizar o tempo de produção de seus futuros smartphones.
Muitos acreditam que o Symbian “parou no tempo” quando comparado com os rivais Android e iOS: entre 2008 e 2011, tanto o sistema operacional do Google quanto o da Apple já contavam com suporte a milhares de aplicativos, enquanto os desenvolvedores de aplicações não demonstravam vontade em apostar na plataforma da Nokia.
Decadência esperada
A queda do Symbia já havia sido prevista pelos analistas para o fim da década dos anos 2000, quando a Apple havia vendido cerca de 14 milhões de iPhones e os smartphones Android somaram, em 2009, 7 milhões de unidades vendidas, de acordo com a consultoria de mercado Canalys.
Segundo dados da empresa de inteligente de mercado ABIresearch, em 2006 o Symbian possuía incríveis 73% de participação de mercado. Em 2010, a fatia do sistema operacional chegou em 31%, além de uma perda de 39% dos desenvolvedores de aplicativos.
O Symbian foi ultrapassado pelo Android pela primeira — e única — vez no final de 2010. No primeiro trimestre de 2011, por exemplo, sua participação do sistema no mercado de smartphones era de apenas 26%, segundo dados da consultoria Statista. Em 2013, pasmem, a porcentagem caiu para 0,2%.
Queda do SymbianOS no mercado global de smartphones. Período de janeiro de 2011 a meados de 2013 (Foto: Reprodução/Statista)
No Brasil, o sistema operacional se manteve firme até abril de 2012 com 32,3% da fatia do mercado, uma queda de quase 50% em dois anos, quando começou a perder espaço no mercado local. Mas não demorou muito para que o Symbian praticamente sumisse do mapa no mercado nacional: nos oito meses seguintes, o SO estava presente em apenas 6% dos smartphones disponíveis no país.
Participação do SymbianOS no mercado brasileiro. Período de janeiro de 2010 a dezembro de 2012 (Foto: Reprodução/Statecounter)
Celulares com Symbian
O sistema operacional já se foi há alguns anos, mas deixou celulares que são lembrados até hoje na indústria mobile. O Nokia 808 PureView, por exemplo, foi lançado em 2012 como o último dispositivo equipado com o sistema operacional e se destaca por ser o primeiro do mundo com sensor de 41 MP.
Nokia 808 PureView foi o primeiro celular do mundo com sensor de 41 MP (Foto: Divulgação/Nokia)
Inclusive, recentemente o aparelho “desafiou” o Galaxy S20 Ultra, este com câmera principal de 108 MP, em um comparativo de fotos — embora tenha sido mais por curiosidade do que por competência, de fato. Assista no vídeo abaixo:
Outro celular que marcou o sistema operacional foi o Nokia 9210 Comunicator, lançado em 2000, um dos poucos da época que conseguia enviar e receber Fax. No entanto, os mais populares do Symbian foram os Nokia N95, de 2007, e N8, de 2010, este último que foi prejudicado pelo período de queda da Nokia.
Fato interessante sobre o Nokia N95: o site eBay na Itália listou recentemente uma edição limitada do celular da fabricante finlandesa por nada menos que 1.271 euros (cerca de R$ 7,9 mil em conversão direta para a nossa moeda). O produto acompanha todos os acessórios e películas protetoras originais, e é oferecido em uma maleta prateada bem elegante.
Celular vem com todos os acessórios originais lançados em 2007 (Foto: Reprodução/eBay Itália)
E a Nokia?
Após o fechamento da parceria com a Microsoft e a decisão de usar o Windows Phone em vez do Symbian em 2011, a Nokia também não se deu muito bem no mercado de smartphones. Em 2013, ela foi obrigada a vender sua divisão de dispositivos e serviços à gigante de Redmond para focar sua operação em outros segmentos, como no desenvolvimento de redes de telecomunicações.
A Microsoft também não conseguiu reviver os smartphones com a marca Nokia e anunciou a venda da divisão de celulares e a licença para utiliza o nome da fabricante à HMD Global em 2016. Curiosamente, a fabricante finlandesa foi criada por antigos empresários da Nokia, ou seja, basicamente tudo “voltou” como era antes da compra da parceria entre Nokia e Microsoft.
Sob comando da HMD Global, a Nokia voltou ao mercado mobile e vem agradando consumidores e mídia especializada principalmente pelo seu conjunto de câmeras. A empresa aposta agora no sistema operacional Android, que vem sendo muito elogiado pelas pouquíssimas personalizações e a garantia de até três anos de atualizações de segurança.
A empresa retornou ao Brasil seis anos depois com o lançamento do baratinho Nokia 2.3, que se destaca pelo preço abaixo dos mil reais e pelas duas câmeras traseiras turbinadas com inteligência artificial. Confira nosso review e as principais ofertas do smartphone abaixo:
Você já teve um celular um sistema operacional Symbian? Conte-nos abaixo, nos comentários!
O uso de máscara – assim como a lavagem das mãos, a etiqueta respiratória e o distanciamento social – foi um conceito que os portugueses (e as populações de todo o mundo) tiveram de adquirir com a chegada da pandemia da Covid-19. Neste seguimento, o Serviço Nacional de Saúde (SNS), decidiu desfazer uma dúvida: “Sabia que a partir dos 10 anos de idade é obrigatório o uso de máscara?”
Este aviso, feito através das redes sociais, frisa ainda que “o uso obrigatório de máscara em espaços públicos é uma medida preventiva fundamental para reduzir o risco de exposição e transmissão da doença”.
De lembrar que a Assembleia da República aprovou, no passado dia 23 de outubro, o projeto-lei do PSD que impõe o uso obrigatório de máscara em espaços públicos durante 70 dias, uma medida que poderá ser renovada.
Depois de ter sido votado na generalidade, o diploma foi de seguida aprovado em votação final global, contando com os votos favoráveis do PSD, PS, CDS e PAN. PCP, PEV, BE e a deputada JoacineKatar Moreira (ex-Livre) optaram pela abstenção. Iniciativa Liberal votou contra. O deputado único do Chega esteve ausente na votação.
O diploma determina que é obrigatório o uso de máscara – que não pode ser substituída por viseira – aos maiores de dez anos para o acesso, circulação ou permanência nos espaços e vias públicas “sempre que o distanciamento físico recomendado pelas autoridades de saúde se mostre impraticável”.
Pode haver dispensa desta obrigatoriedade “em relação a pessoas que integrem o mesmo agregado familiar, quando não se encontrem na proximidade de terceiros” ou mediante a apresentação de um atestado médico de incapacidade multiusos ou declaração médica que ateste que a condição clínica ou deficiência cognitiva não permitem o uso de máscaras.
Também não é obrigatório o uso de máscara quando tal “seja incompatível com a natureza das atividades que as pessoas se encontrem a realizar”.
A fiscalização “compete às forças de segurança e às polícias municipais” e o incumprimento do uso de máscara constitui contraordenação, sancionada com coima entre os 100 e os 500 euros.
Leia Também: AO MINUTO: Mais de 4 mil novos casos; Novo máximo em cuidados intensivos
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O Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), mantido pela usina de Itaipu, registrou a 192ª alta de um paciente com covid-19 recuperado em Foz do Iguaçu. José Matiuc, de 68 anos, estava internado desde 10 de outubro, ou seja, há mais de 20 dias. Ele deixou a unidade hospitalar nesta sexta-feira, dia 30. Familiares, colaboradores e médicos do HMCC comemoraram a alta. Balões de bem-vindo e muita alegria e emoção marcaram a saída dele do hospital.
O paciente saiu agradecido e surpreso com a festa organizada pela família. “Queria agradecer as equipes que me atenderem, vocês me deram a oportunidade de ter vida. Eu venci”, disse.
Durante a internação, o paciente passou 14 dias respirando por aparelhos, e apesar da gravidade do caso — ele tinha comorbidades, como hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia — o quadro de saúde dele evoluiu bem, demonstrando uma grande vontade de vencer a batalha contra a doença.
Segundo o diretor técnico do HMCC, Dr. Rodrigo Romanini, “Cada alta é uma vitória. Estamos muito contentes com mais esta”, enfatizou o diretor.
Atualmente, o HMCC tem 19 pacientes internados na Unidade de Tratamento da Covid-19. Desses, 18 estão em leitos de UTI e um outro na unidade semi-intensiva. Outros sete estão na enfermaria da Unidade de Transição.
Apoio
Itaipu tem desempenhado um papel fundamental no enfrentamento ao novo coronavírus em Foz do Iguaçu e todo Oeste do Paraná. A usina investiu mais de R$ 24 milhões só na reestruturação do hospital para o enfrentamento da pandemia, com compra de insumos e equipamentos, além de cobertura dos gastos de pacientes que seriam atendidos pelo SUS. “Esses investimentos atendem diretrizes do governo federal de humanização da saúde da nossa gente, uma das principais pautas da gestão do general Silva e Luna à frente da usina de Itaipu”, diz o coronel Jorge Aureo, assessor especial e coordenador do GT Estratégico da Covid-19 da margem brasileira da usina. O HMCC também credenciou o Laboratório de Saúde Única do Centro de Medicina Tropical (CMT) como representante do Laboratório Central do Paraná (LACEN/ PR) para realizar os exames de covid-19, o que permitiu a emissão dos resultados de PCR em um tempo médio de 4 horas. Por ali foram realizados 24.893 exames.
Incêndios em hospitais são cada vez mais frequentes no Brasil porque falta manutenção preventiva em sistemas elétricos e de ar-condicionado. A maioria dos prédios é antiga e não tem instalações adequadas para equipamentos cada vez mais modernos, como os de UTI. Falta conscientização dos gestores sobre riscos nas unidades de saúde, onde a fiscalização é falha. Além disso, as equipes têm pouco treinamento específico.
Para especialistas e representantes do setor, esse cenário marca o aumento de casos como o do Hospital Federal de Bonsucesso, no Rio: 4 pessoas morreram e 150 tiveram de ser removidas esta semana. A tragédia desta semana não é um caso isolado. O Instituto Sprinkler Brasil e a Associação Brasileira para o Desenvolvimento da Edificação Hospitalar, com apoio da Sociedade Brasileira para Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente, revisaram ocorrências de incêndio em estabelecimentos de saúde veiculadas pela mídia nos últimos dois anos. Em 2019, foram 39. De janeiro a outubro deste ano, são 54, alta de mais de 50% ante o mesmo período do ano anterior. São Paulo é o Estado com mais registros (9), seguido de Minas e Rio (7 cada).
Especialistas destacam que os números refletem pequena parte das ocorrências, pois vários incêndios não são registrados – há subnotificação. “O ideal seria termos números oficiais repassados pelos Corpos de Bombeiros do País, mas isso não ocorre. A estimativa é de que o número encontrado por nós corresponda a 3% do número total de casos”, diz Marcelo Olivieri de Lima, diretor geral do Instituto Sprinkler Brasil.
Um dos problemas centrais é a falta de manutenção preventiva em prédios já envelhecidos. A maioria dos hospitais tem estruturas antigas. Nesses imóveis, os sistemas elétricos necessitam de modernizações para receber respiradores e monitores em uma UTI, por exemplo. Nem sempre isso acontece. O engenheiro Felipe Melo, presidente da Associação Brasileira de Sprinklers, explica que são comuns situações em que o maquinário está ligado ao mesmo tempo em uma rede elétrica, que pode não estar preparada para a carga e estoque de produtos inflamáveis sem as corretas medidas preventivas.
A falta de manutenção potencializa riscos físicos, químicos, ergonômicos e de acidentes dos ambientes hospitalares. As cozinhas, por exemplo, são área sensíveis com gases combustíveis próximos aos equipamentos de cocção. Em setembro de 2019, no Hospital Badim, também no Rio, um curto-circuito no gerador, que ficava no subsolo, foi a primeira causa do fogo, segundo a perícia. Vinte e dois dos 103 pacientes internados morreram. Nesta semana, a Polícia Civil indiciou oito pessoas, entre diretores e engenheiros, pelas mortes. Vale lembrar que hospitais abrigam pessoas com mobilidade reduzida ou ainda sob efeito de substâncias que diminuem a capacidade de percepção, orientação e deslocamento.
Também há limitações físicas. José Luiz Spigolon, diretor-geral da Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos por quase 30 anos e hoje consultor da entidade, cita um “puxadinho” de um hospital de Fortaleza para receber um acelerador linear para tratamento por radioterapia. O equipamento de R$ 3 milhões havia sido doado pela União. Como o hospital não tinha espaço, precisou comprar uma casa vizinha e construir um túnel para acessar a sala do novo acelerador.
Além dos problemas estruturais, o País ainda enfrenta a pandemia. Mesmo que a pressão sobre o sistema de saúde não tenha sido a causa direta dos incêndios recentes, especialistas concordam que pode haver sobrecarga em breve. “A lotação dos hospitais, causada pelo alto número de pacientes com covid-19, pode sobrecarregar um sistema já fragilizado e perto do colapso”, avalia Felipe Melo.
Comum nos EUA e na Europa, acreditação é pouco usada no País
Mesmo depois de obterem os alvarás de liberação – são 55 ao todo –, muitos hospitais no Brasil têm poucas práticas sistemáticas de controle de qualidade e de processos de trabalho. Francisco Balestrin, presidente do Sindicato de Hospitais, Clínicas e Laboratórios (SindHosp), alerta que os hospitais não são submetidos aos processos de acreditação tão comuns na Europa e Estados Unidos. É uma vistoria feita por entidades independentes que avalia estrutura, processos e resultados. Isso precisa mudar, de acordo com ele. “Apenas 5% dos 6200 hospitais do País enfrentam esse processo, que é voluntário”, defende.
Walter Cintra, professor de Especialização em Administração Hospitalar e de Serviços e Sistemas de Saúde da FGV, aponta que projetos hospitalares atuais levam em consideração as normas mínimas, visando só à aprovação dos órgãos reguladores. “Para prevenir incêndios de forma eficiente, é preciso ter um planejamento detalhado e manutenção preventiva. Parte dos hospitais não tem nem alvará de inspeção do Corpo de Bombeiros. Há certa liberalidade no setor. Quem vai fechar um hospital?”
Embora a legislação brasileira não faça diferenciações entre tipos de hospitais, tratando todos de forma igual, sem observar particularidades, as leis são completas. É o que acredita Marcos Kahn, especialista em engenharia de segurança contra incêndio e membro do comitê técnico institucional da Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar. “Cada hospital tem sua especificidade, mas isso não é uma falha da legislação. É falha do entendimento do risco de incêndio. Ter segurança vai muito além das certificações. Falar da segurança contra incêndios é falar da segurança do paciente.”
Na opinião de Spigolon, da Confederação das Santas Casas, a saída passa por dinheiro. “É investir na modernização dos edifícios, reformas estruturais e treinamento das equipes para tenham outra visão da questão da segurança”, afirma.
Dificuldade de recursos é gargalo, diz entidade
“Se o setor de Saúde fosse financiado adequadamente, não teríamos essa situação, principalmente nos hospitais públicos”, opina Yussif Ali Mere Jr., presidente da Federação dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde, Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas e demais Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de São Paulo. O setor, diz ele, vive dificuldades e o total de usuários da rede privada caiu de 51 milhões para 47 milhões nos últimos anos. “Vemos um enxugamento da iniciativa privada em função do tombo que a economia levou. Tínhamos uma recessão econômica, que foi agravada pela pandemia.”
O Ministério da Saúde e a Anvisa, que tem desde 2014 manual de segurança contra incêndios em unidades de saúde, não comentaram o aumento de ocorrências do tipo no Brasil.
A Prefeitura de São Paulo informou os detalhes dos três incêndios que aconteceram na cidade neste ano. Nos três casos, não houve mortes. O mais recente, em setembro, floi no Hospital Municipal Tide Setúbal, na zona leste. Conforme a gestãl municipal, “o princípio de incêndio ocorreu em apenas um quarto, no 2º andar, que estava em reforma e sem pacientes. Não houve prejuízos aos equipamentos da unidade e os pacientes do andar foram removidos para outras alas no próprio hospital”, diz nota.
Em março, houve um princípio de incêndio no Hospital Municipal Cidade Tiradentes, também na zona leste. O Município afirma que ele foi “resultado das ações de um paciente da ala psiquiátrica, que ateou fogo em um colchão”. Ainda de acordo com a Prefeitura, “o paciente sofreu leves queimaduras pelo corpo e foi atendido pela equipe de cirurgia e não houve prejuízo aos equipamentos”. Em fevereiro, a AMA/UBS Jardim Elisa Maria, zona norte, teve um princípio de incêndio por falha no ar-condicionado de um dos consultórios. Não houve vítima. A UBS foi reinstalada em um imóvel próximo.
Renascimento do olhar e da testa: o uso do equipamento de proteção para evitar o contágio com o Novo Coronavírus fez aumentar a tendência pela procura de procedimentos para a região acima da máscara, principalmente para olheiras, reposicionamento das sobrancelhas, flacidez e rugas
São Paulo — 23/10/2020 – Embora você já tenha ouvido falar que as pessoas geralmente procuram cirurgias e tratamentos no inverno para se preparar para o verão – e isso inclui procedimentos corporais e faciais – nossa nova realidade em meio ao coronavírus aparentemente está fazendo com que as pessoas tentem parecer melhor com seu mais novo acessório: a máscara facial. A imprensa americana já até aponta isso como uma tendência, tanto na escolha da maquiagem (que será mais carregada nos olhos) quanto ao fazer um procedimento estético na parte superior da face. O próprio contato mais intenso com as mídias sociais e as selfies têm feito muitas pessoas perceberem rugas na testa, flacidez nas pálpebras e outras alterações estéticas acima da máscara. Baseado nisso, consultamos cirurgiões plásticos, dermatologistas e angiologistas para explicar melhor os procedimentos acima da linha do nariz:
Blefaroplastia (flacidez das pálpebras) – Indicada para fins estéticos e também funcionais, visto que a flacidez excessiva das pálpebras pode atrapalhar a visão de algumas pessoas, a cirurgia de blefaroplastia tem como objetivo rejuvenescer a área periorbital através da retirada do excesso de pele e bolsas de gordura presentes nas pálpebras superiores e inferiores, com a possibilidade do reposicionamento dessas estruturas ou preenchimento de sulcos na região quando o médico julgar necessário. “Em alguns pacientes pode ser realizada também enxertia de gordura para preencher a perda dos tecidos locais, visto que o resultado da cirurgia se torna mais natural quando há certo volume de tecido ao redor dos olhos”, afirma o cirurgião-plástico Dr. Paolo Rubez, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. De acordo com o especialista, a recuperação do procedimento é tranquila e indolor, sendo que nos primeiros dias após a cirurgia o paciente pode apresentar inchaço e hematomas no local, sintomas que se resolvem dentro de algumas semanas e podem ser aliviados com a ajuda de repouso e compressas frias sobre os olhos. A recuperação é tranquila e leva, em média, uma a duas semanas, período em que o paciente deve permanecer em repouso, higienizar o local corretamente e evitar fazer exercícios físicos e fumar”, diz o Dr. Paolo. O resultado definitivo é notado em torno de 3 a 6 meses.
Cirurgia de Castanhares (reposicionamento da sobrancelha) – O procedimento, indicado nos casos em que a grande questão é o reposicionamento e a forma da sobrancelha, é feito por meio da retirada de uma faixa de pele na região dos supercílios. “A técnica levanta as sobrancelhas e melhora a abertura dos olhos. O corte é feito rente à sobrancelha. É um procedimento rápido e o paciente volta para casa no mesmo dia. Por uma semana o local fica inchado e o corte avermelhado, mas a recuperação é rápida. O paciente não pode tomar sol por um mês, deve ficar duas semanas sem exercício físico e na primeira semana deve evitar trabalhar”, diz o Dr. Mário Farinazzo, cirurgião plástico membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e Chefe do Setor de Rinologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Esse procedimento é mais realizado em pacientes acima dos 50 anos porque a cicatriz fica menos evidente que em pacientes muito jovens. “Outra limitação inclui pacientes com a sobrancelha muito fina”, diz o médico.
Lifting frontal (flacidez da testa) – Esse é um procedimento que visa o tratamento dos sinais da idade que surgem no terço superior da face. “Também conhecido como lifting de testa, esse procedimento cirúrgico tem como objetivo suavizar rugas e linhas de expressão e diminuir a flacidez na região da testa, além de elevar a posição das sobrancelhas, conferindo assim um aspecto mais jovem ao rosto”, explica a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da ISAPS (International Society of Aesthetic Plastic Surgery). O lifting frontal pode ser realizado de diferentes formas dependendo do grau de flacidez da região frontal, sendo que a técnica mais adequada será escolhida pelo cirurgião levando em consideração fatores como idade e qualidade da pele. “Quando não há necessidade de retirar pele, o procedimento pode ser feito com auxílio de endoscópio, instrumentos especiais com uma câmera na ponta que são inseridos na pele através de pequenos cortes no couro cabeludo, permitindo ao cirurgião reposicionar os músculos e puxar o tecido cutâneo para corrigir rugas e vincos com uma pequena quantidade de cortes, o que resulta em cicatrizes menores e menos visíveis”, afirma a médica. Existe hoje também uma nova técnica chamada de GBL, que consiste no descolamento da pele e reposicionamento do supercílio por meio de uma cicatriz muito pequena, dispensando assim o uso de equipamentos caros como o endoscópio. Já quando há necessidade de retirada da pele, em casos de pacientes com testa alta ou flacidez excessiva na região, o procedimento é realizado através de uma incisão próxima à raiz do cabelo que se torna quase imperceptível após um tempo. Na maior parte das vezes, o paciente já pode voltar para a casa logo após o procedimento. Porém, ele só poderá retornar as suas atividades rotineiras cerca de 10 dias depois da cirurgia, tempo necessário para que as incisões cicatrizem.
Surgical Derm (rugas na testa) – Além das cirurgias invasivas, novas tecnologias podem melhorar a área acima da máscara. A principal – e mais diferente – delas é o plasma de baixa temperatura Surgical Derm, indicado principalmente para rugas profundas, inclusive as da testa e as que tem forma vertical. O equipamento é um plasma endodérmico que penetra na pele através de pequenos orifícios chegando até a derme e promovendo contração. “Uma sessão do Surgical Derm traz mais resultado que 4 sessões de laser CO2, que é um procedimento extremamente dolorido. Ele é um plasma que faz a sublimação (passagem direta de uma substância do estado sólido para o estado gasoso) da pele. Ele não carboniza. Este é o grande diferencial. Existem outros plasmas, usados por esteticistas, que carbonizam, furam e queimam a pele. O Surgical Derm é um plasma frio que entra na pele com um orifício muito fino e se espalha na derme”, afirma o dermatologista Dr. Abdo Salomão, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. “Com isso, há uma grande contração da pele, que reduz de forma eficaz a flacidez e rugas com resultado percebido já na primeira sessão”, acrescenta.
Laser Vektra QS (olheiras) – Aplicado na região dos olhos, o laser Vektra fracionado melhora a textura e principalmente clareia as olheiras. “Ele aperfeiçoa tanto o castanho que é o pigmento de melanina quanto o pigmento férrico que é o da hemoglobina. Vektra age no melanócito impedindo a célula de liberar o pigmento para as células mais superficiais”, explica o dermatologista Dr. Abdo Salomão Jr. O ideal é fazer uma sessão a cada 15 dias, num total de 4 a 6 sessões. “As sessões são rápidas, duram 10 minutos, o tratamento não dói; é possível fazer e o paciente ir trabalhar na mesma hora”, afirma.
Laser ND Yag (veias no rosto) – Perfeito para eliminar vasinhos que surgem no rosto, principalmente na testa, o laser Nd Yag 1064 é o que existe de mais específico para tratamento de lesões vasculares, segundo a cirurgiã vascular e angiologista Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgiã Vascular. Com bons resultados, segundo a médica, a indicação é de, em média, uma a cinco sessões (dependendo do tipo de lesão) com grande nível de segurança, já que a dor é amenizada com uso de aparelhos resfriadores de pele. “Quanto aos cuidados antes e depois do tratamento, não se deve aplicar cremes ou maquiagem no rosto no dia (para evitar interação com laser e evitar queimaduras), usar protetor solar com fator 50 ou 60 e, em casos raros, especialmente para peles mais sensíveis, usar pomadas à base de corticoide”, finaliza.
FONTES:
*DR. ABDO SALOMÃO JR: Doutor em Dermatologia pela USP (Universidade de São Paulo). É sócio Efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Membro da Sociedade Brasileira de laser em Medicina e Cirurgia e da American Academy of Dermatology. Diretor da Clínica Dermatológica Abdo Salomão Junior.
*DRA. ALINE LAMAITA: Cirurgiã vascular e angiologista, Dra. Aline Lamaita é formada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, é Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia e do American College of Phlebology. A médica possui título de especialista em Cirurgia Vascular pela Associação Médica Brasileira / Conselho Federal de Medicina
*DRA. BEATRIZ LASSANCE: Cirurgiã Plástica formada na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e residência em cirurgia plástica na Faculdade de Medicina do ABC. Trabalhou no Onze Lieve Vrouwe Gusthuis – Amsterdam -NL e é Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, da ISAPS (International Society of Aesthetic Plastic Surgery) e da American Society of Plastic Surgery. Além disso, é membro do American College of LifeStyle Medicine e do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida.
*DR. MÁRIO FARINAZZO: Cirurgião plástico, membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e Chefe do Setor de Rinologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Formado em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o médico é especialista em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Professor de Trauma da Face e Rinoplastia da UNIFESP e Cirurgião Instrutor do Dallas Rinoplasthy™ e Dallas Cosmetic Surgery and Medicine™ Annual Meetings. Opera nos Hospitais Sírio, Einstein, São Luiz, Oswaldo Cruz, entre outros. www.mariofarinazzo.com.br
*DR. PAOLO RUBEZ: Cirurgião plástico, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica (ASPS) e da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS), Dr. Paolo Rubez é Mestre em Cirurgia Plástica pela Escola Paulista de Medicina da UNIFESP. O médico é especialista em Cirurgia de Enxaqueca pela Case Western University, com o Dr Bahman Guyuron (em Cleveland – EUA) e em Rinoplastia Estética e Reparadora, pela mesma Universidade, e pela Escola Paulista de Medicina/UNIFESP. http://drpaolorubez.com.br/
Saúde por Lethícia Conegero/GMC Online em 29/10/2020 – 16:25
Nesta quinta-feira (29), Maringá registrou mais um óbito em decorrência do novo coronavírus. A informação consta no boletim que acompanha a evolução da doença na cidade, divulgado pela secretaria Municipal de Saúde. A vítima é uma mulher, de 79 anos, que tinha diabetes. Ela faleceu nessa quarta-feira (28). Agora, a cidade soma 161 óbitos por Covid-19.
Atualizado às 15h desta quinta-feira, 29, o boletim também indica 97 novos casos positivos do novo coronavírus em Maringá. As novas confirmações se referem a 40 homens, 50 mulheres e sete crianças.
Desde o início da pandemia, Maringá registrou 10.351 casos positivos de Covid-19. Desses, 8.682 já venceram a doença. Os recuperados representam 83,8% do total de casos na cidade. Outros 1.449 infectados estão com o vírus ativo e permanecem em isolamento domiciliar e 59 estão internados (26 em UTI e 33 em enfermaria).
Além disso, o documento mostra que 12 pessoas estão internadas com suspeita do novo coronavírus em Maringá. Desses, 2 estão em UTI e 10 em enfermaria. Outros 7.479 casos suspeitos estão em acompanhamento por terem apresentado algum dos sintomas da doença.
Taxa de ocupação hospitalar
A taxa de ocupação hospitalar geral nos leitos de UTI adulto de Maringá, incluindo SUS e unidades privadas de saúde, está em 66,39% nesta quinta-feira (29). Já a taxa de ocupação de UTI adulto em leitos exclusivos para covid-19, pelo SUS, está em 37,33%.
A matriz de risco permanece moderada em Maringá.
Veja detalhes do boletim do novo coronavírus desta quinta-feira (29), em Maringá
Nesta quarta-feira (28), Maringá não registrou óbitos em decorrência da Covid-19. Para ver os dados do boletim anterior, clique aqui.
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As máscaras de proteção facial são essenciais para combater a transmissão da covid-19. Apesar de importantes, elas acabaram dificultando a vida dos surdos – que precisam da visão da boca para a leitura labial – e cobrindo sorrisos e outras expressões faciais que mostram nossos sentimentos.
Para resolver o problema, iniciativas brasileiras e estrangeiras têm criado alternativas de proteção transparente – veja abaixo alguns modelos! Porém, antes de ir atrás desses novos modelos de máscara, profissionais da área de saúde pedem cautela. Afinal, é melhor investir numa de qualidade do que comprar um modelo de segurança duvidosa.
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Apesar de modelos promissores já estarem despontando no mercado, as máscaras transparentes precisam ser seguras: evitar a entrada e a saída do coronavírus. De acordo com a médica patologista do Laboratório Frischmann Aisengart, Natasha Slhessarenko, a máscara é uma proteção mecânica e protege não só quem usa, mas quem está próximo. “Uma máscara transparente, para garantir proteção comprovada, precisa ser referendada por um órgão regulador”, esclarece a especialista.
Quando se trata de máscaras caseiras, diversos testes em todo o mundo comprovaram a eficácia da peça como barreira importante contra a covid-19. No entanto, modelos que usam válvulas laterais como a de máscaras para pintores, no estilo PFF3, podem proteger quem usa, mas não quem está perto. “Isso porque o filtro de ar funciona na inalação, mas não quando é exalado”, revela a médica.
Máscaras que apresentam apenas uma barreira de proteção no nariz e na boca, parecidas com a proteção face shield, podem ser perigosas. Durante um espirro, por exemplo, gotículas podem sair pelas laterais do escudo, contaminando toda a área ao redor.
Confira alguns modelos de máscaras transparentes:
Máscara Leaf, certificada nos Estados Unidos
Máscara Leaf. Foto: divulgação.
A peça é leve, feita de silicone e possui um filtro de ar N99, mais potente que a N95 utilizada em ambiente hospitalar. Para garantir alta precisão na proteção, a máscara foi confeccionada com a ajuda de tecnologia aeroespacial. Preço de venda: a partir de US$ 49 dólares (o equivalente a R$ 280).
Criada para permitir um conforto cada vez mais próximo possível da sensação de estar sem máscara, a americana Redcliffe Medical desenvolveu a Leaf Mask. O equipamento já recebeu a aprovação da FDA, a agência americana que regula os produtos de saúde pública nos Estados Unidos, equivalente no Brasil à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Máscara autolimpante da Xiaomi
Máscara desenvolvida pela chinesa Xaiomi. Foto: divulgação.
A fabricante chinesa Xiaomi tem se dedicado a criar um modelo de máscara transparente tecnológica. A proposta, segundo a marca, é permitir que a proteção seja auto-limpante. Para isso, a peça deverá utilizar filtros removíveis compatíveis com máscaras N95, que ao serem conectados a uma porta USB, emitem luz para auto higienizar em apenas 10 minutos.
Caso seja comercializada, a intenção é de que cada filtro possa durar cerca de um mês e meio, tempo de vida muito maior que as máscaras de proteção utilizadas em ambiente hospitalar.
Máscaras da UFPI
Máscara desenvolvida por pesquisadores da UFPI. Foto: divulgação.
Desenvolvida por pesquisadores dos cursos de Engenharia Elétrica e Mecânica da Universidade Federal do Piauí (UFPI), essa máscara transparente tem a principal função de possibilitar a leitura labial. O estudo de desenvolvimento do produto faz parte do Projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI), do Hospital de Campanha Estadual (HCE).
O Ministério Público do Trabalho do estado aprovou financeiramente a fabricação de 500 máscaras, que serão destinadas a professores e alunos do curso de Libras da universidade. Além disso, as máscaras serão fabricadas para uso hospitalar e devem passar por testes laboratoriais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Não há previsão para venda.