Nesta terça-feira (19), quando completa 65 anos, a aposentada Márcia de Souza Gláss Nelen comemorou o aniversário da maneira que mais gosta: fazendo o bem. No canteiro em frente à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) no bairro Jardim Paulista, zona Leste de Ribeirão Preto (SP), ela montou um varal solidário cheio de máscaras.
Há um mês, Márcia passou a costurar o acessório e a distribuí-lo às pessoas que não podem pagar por ele, para tentar ajudá-las a se proteger do novo coronavírus.
“É o que sei fazer e seria uma maneira de poder ajudar, de contribuir. Que as pessoas que não têm condições de comprar façam um bom uso nesse momento”, diz.
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A aposentada Márcia de Souza Gláss Nelen distribui máscaras de graça em Ribeirão Preto, SP — Foto: José Augusto Júnior/EPTV
A aposentada Márcia de Souza Gláss Nelen distribui máscaras de graça em Ribeirão Preto, SP — Foto: José Augusto Júnior/EPTV
Auxiliada pela filha Thalita Nelen Teixeira, a aposentada pendurou cada máscara com carinho de mãe. Depois, ela revelou o que gostaria de ganhar de presente.
“Que acabasse logo isso, que não tivessem tantas mortes, e aqueles que fossem contaminados tivessem a chance, a oportunidade de se recuperarem”, diz.
Dona Márcia já doou cerca de 200 unidades. A ação enche a filha de orgulho. “Diante de uma situação tão triste, é uma atitude muito nobre, humilde. Ela não está pensando só nela e na família, ela está pensando no próximo”, diz Thalita.
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Dona Márcia de Souza Gláss Nelen tenta ajudar quem precisa em Ribeirão Preto, SP — Foto: José Augusto Júnior/EPTV
Dona Márcia de Souza Gláss Nelen tenta ajudar quem precisa em Ribeirão Preto, SP — Foto: José Augusto Júnior/EPTV
Apesar da aglomeração, a Represa do Broa em Itirapina registrou baixo movimento no feriado de Finados, em comparação com o feriado anterior de 12 de outubro.
Segundo o vendedor ambulante, Rafael da Silva, foi registrado o aumento da movimentação no último domingo.
A maioria dos banhistas não estavam usando máscaras, assim como no feriado de Nossa Senhora Aparecida. Na data, a represa foi reaberta aos turistas depois de ficar sete meses fechada por causa da pandemia da Covid-19 e apresentou lotação.
Uso de máscaras é obrigatório em cemitérios de São Gonçalo e Niterói. Foto: Karina Cruz
Milhares de pessoas reservaram a manhã desta segunda-feira (2) para prestar homenagens aos entes queridos no Dia de Finados em cemitérios de São Gonçalo e Niterói.
No Cemitério Maruí, no Barreto, na Zona Norte de Niterói, a movimentação foi intensa desde as primeiras horas do dia. Com algumas restrições em razão da pandemia do coronavírus, funcionários distribuíram álcool em gel e aferiram a temperatura dos presentes no local.
Uma das presentes no cemitério nesta manhã foi a dona de casa Célia Rodrigues, de 57 anos, que prestou homenagem ao filho, que faleceu há cinco anos.
“Todos os anos venho aqui prestar a minha homenagem ao meu filho. Sei que a lei natural da vida é ao contrário, mas Deus sabe de todas as coisas”, disse a moradora do Baldeador.
Equipes da Guarda Municipal auxiliaram o trânsito nas vias próximas ao cemitério.
Já no Cemitério São Miguel, no bairro de mesmo nome, em São Gonçalo, a movimentação de pessoas foi intensa na manhã desta segunda-feira. Com um limite de 50 pessoas por hora, os presentes fizeram suas homenagens aos entes queridos e puderam assistir a movimentos religiosos realizados no interior do cemitério.
Movimentos religiosos foram realizados no Cemitério São Miguel. Foto: Karina Cruz
“É importante que as pessoas venham homenagear os seus entes queridos, mas que a saúde esteja sempre em primeiro lugar. Estou aqui fazendo a minha homenagem aos meus avós, mas sem esquecer da máscara e do álcool em gel”, disse o estudante de Educação Física, Maicon Viana, de 22 anos.
Funcionários da Guarda Municipal de São Gonçalo estiveram no local e auxiliaram o trânsito na Rua Doutor Nilo Peçanha, uma das principais vias do município.
Os cemitérios do Maruí e São Miguel irão funcionar até às 18h. O Cemitério do Maruí fica localizado na Rua General Castrioto, no Barreto. Já o Cemitério São Miguel fica na Rua Doutor Nilo Peçanha, 616, no bairro São Miguel.
O biólogo Renan Machado, de 28 anos, sofreu várias complicações após ser infectado pelo coronavírus e ter 90% dos pulmões comprometidos. Morador de Rio Verde, no sudoeste de Goiás, ele ficou mais de um mês internado e precisa continuar o tratamento em casa, mas a família não tem condições de pagar pelas terapias para que ele retome completamente a fala e os movimentos. Por isso, iniciou uma campanha para pedir ajuda.
“Muita gente tem a ilusão de que ele saiu com a plaquinha ‘eu venci a Covid’, mas não foi nada disso. Ele saiu de maca, sem os movimentos dos membros, com traqueostomia e uma sonda gástrica para a alimentação”, conta a irmã, Naiane Machado.
Renan foi diagnosticado com Covid-19 no dia 16 de setembro, quando procurou um hospital devido aos primeiros sintomas e foi medicado. Quatro dias depois, ele precisou ser internado no Hospital Regional de Rio Verde.
“Dia 20, ele teve que internar, estava com mais de 50% dos pulmões comprometidos, foi para a semi- UTI. Um dia depois, ele já estava com 75% de comprometimento. Na manhã seguinte, já estava com 90%. No outro dia, ele foi entubado e entrou em coma induzido. Ficou uns 25 dias na UTI”, relatou.
Após uma semana, segundo a família, os médicos informaram que ele estava com fungo no sistema sanguíneo e uma bactéria hospitalar, o que piorou o quadro de Renan. Naiane conta que pediu nas redes sociais doações de plasma para que o irmão pudesse tentar o tratamento de transfusão. Conforme ela, após o procedimento, o biólogo começou a apresentar melhora.
Um mês após ser internado, em 20 de outubro, Renan pôde sair da UTI. Ele permaneceu por dois dias na semi-UTI, quando a equipe médica decidiu dar alta hospitalar para que o paciente terminasse a recuperação em casa, já que ele estava com a imunidade baixa e suscetível a adquirir outras bactérias no hospital. Foi quando Renan voltou para a residência em que mora com a mulher.
Desde então, a família iniciou uma campanha na internet para conseguir itens que Renan precisava para ser levado para casa, pois o jovem perdeu emprego logo no início da pandemia, os pais vivem da aposentadoria e a mulher precisa cuidar de Renan. Eles já gastaram mais de R$ 15 mil.
Os parentes contam que ganharam materiais hospitalares, como maca, cadeira de rodas e cilindro de oxigênio. No entanto, ainda precisam dos serviços de fisioterapia, fonoaudiologia e outros especialistas para que Renan se recupere totalmente.
“Quando ele retornou do coma induzido, só mexia a cabeça. Aos poucos ele está retornando os movimentos, já mexe as mãos, os antebraços e a perna, mas ainda não consegue levantar. Ele já consegue falar, porém, com muita dificuldade por conta da traqueostomia. Ele precisa de tratamento com especialistas e fisioterapia motora e pulmonar. Tudo isso é muito caro”, detalha a irmã.
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Jovem de Rio Verde teve 90% dos pulmões comprometidos por causa da Covid-19 — Foto: Arquivo Pessoal/Naiane Machado
Jovem de Rio Verde teve 90% dos pulmões comprometidos por causa da Covid-19 — Foto: Arquivo Pessoal/Naiane Machado
Ministério Público quer saber se houve crime por parte do parlamentar por incentivar a população a desrespeitar as medidas de combate à pandemia de covid-19
O Ministério Público Estadual decidiu instaurar procedimento investigatório para apurar a conduta do deputado estadual Jessé Lopes, do PSL, por incitação ao crime, ao incentivar seus seguidores nas redes sociais a saírem de casa sem máscaras durante o feriado.
Jessé Lopes, deputado estadual pelo PSL – Foto: Divulgação/ND
Nota divulgada na tarde deste domingo pela Assessoria de Imprensa da Procuradoria Geral de Justiça dá mais informações: “Incentivar a população a desrespeitar as medidas de combate à pandemia de covid-19 previstas em decretos estaduais e municipais é um crime previsto no artigo 286 do código penal – no caso, incitação ao crime de “infringir medida sanitária que tenha como objetivo evitar a propagação de doença contagiosa” (art. 268 C.P.).
Jessé Lopes (PSL) usou as suas redes sociais para estimular seus seguidores a saírem de casa sem máscaras neste feriado. O procedimento investigatório criminal será instaurado pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do MPSC nesta terça-feira (3-11).
A investigação vai analisar as publicações do Deputado Jessé em sua conta no Twitter feitas no sábado (31/10). Na primeira publicação, por volta das 22h de sábado, o parlamentar publicou o seguinte texto: “Neste feriado SAIA de CASA!! Vá viajar, vá no parque ou na praia!! E se puder NÃO USE MÁSCARA!”.
Neste feriado SAIA de CASA!! Vá viajar, vá no parque ou na praia!! E se puder NÃO USE MÁSCARA!
Decretos estaduais que definem as medidas sanitárias contra a covid-19 proíbem frequentar as praias para tomar banho de sol ou para o lazer, sendo permitida apenas a prática esportiva individual, na orla marítima. Os decretos também tornam obrigatório o uso de máscaras na rua, em parques e em qualquer atividade ao ar livre.
As declarações do Deputado Estadual ocorrem justamente no momento em que Santa Catarina registra uma nova onda de aumento de casos de covid-19 e as redes hospitalares pública e privada voltam a apresentar a lotação dos leitos de enfermagem e de UTI em níveis superiores a 84%, em algumas regiões, sendo que muitas unidades já estão com a lotação esgotada.
Nas regiões litorâneas com maior incidência de movimento turístico, como Florianópolis e Balneário Camboriú, a Unimed já suspendeu os procedimentos cirúrgicos eletivos devido à lotação da rede hospitalar com pacientes de covid-19.
Esse quadro é resultado direto da superlotação das praias registrada no último feriadão, do dia de Nossa Senhora Aparecida (12/10), segundo as autoridades de saúde e especialistas da área. O agravamento da situação fez com que o MPSC recomendasse aos Prefeitos Municipais de Florianópolis e Balneário Camboriú a adoção de ações mais rigorosas de fiscalização durante o feriado de Finados. Em Imbituba, o Município de comprometeu com o MPSC a aumentar a fiscalização e a restringir o acesso ás praias por meio de um decreto que suspendeu alvarás e licenças para o comércio na orla e proibiu a permanência de pessoas na faixa de areia.”
São várias as causas do mau cheiro na boca. Saiba como agir para resolver o problema de uma vez por todas
Reprodução/Freepik
As máscaras têm sido nossas aliadas na prevenção do coronavírus e o acessório deve permanecer por mais algum tempo como medida de segurança, bem como o afastamento social. Mas nem o distanciamento entre as pessoas e o uso do EPI é desculpa para descuidar dos hábitos de higiene. De acordo com a Associação Brasileira de Pesquisas dos Odores Bucais, quatro em cada dez brasileiros têm halitose e a dúvida que fica é: o que causa o mau hálito? Dr. Paulo Zahr, dentista e presidente da OdontoCompany, explica como surge o problema e quais os hábitos devemos manter para nos livrar deste incômodo.
Sujeira na língua
A maior parte dos problemas de mau hálito se associa à sujeira na língua, região onde o acúmulo de bactérias produz uma cor esbranquiçada ou amarelada, além do odor característico. Para tratar essa causa, a pessoa deve usar um limpador específico, que consegue remover os restos de alimento ao pressionar o órgão responsável pelo paladar em movimentos de trás para frente.
Cáries
Doenças na boca também podem provocar mau cheiro, como é o caso de cáries, gengivite, placas bacterianas e até periodontite (infecção na gengiva que pode destruir o osso maxilar). O principal motivo são as bactérias, que, ao se desenvolverem, produzem o odor estranho. O tratamento depende do diagnóstico do dentista, mas também pode envolver cuidados com a higiene bucal.
Má alimentação
Se você não tem horários bem regulados para se alimentar, corre maior risco de ter halitose. Pessoas que ficam sem comer por um período superior a cinco horas, tendem apresentar o odor, motivo que justifica o mau hálito ao acordar. Para contornar a situação, não deixe de fazer uma refeição no período entre três e quatro horas e mantenha-se hidratado. “Alguns alimentos, como a couve galega, couve-flor e brócolis ajudam a formar enxofre no organismo, substância que favorece a eliminação de gás pela boca. Mastigar alho e cebola também podem deixar um forte odor no local. Então, se tiver alguma reunião presencial ou um encontro, uma sugestão é evitar esse consumo no dia”, avisa Zahr.
O hábito de fumar
Uma das consequência do uso do cigarro é a secura que causa na boca, que ocorre devido a diminuição da produção normal de saliva. O resultado é que, sua função de proteger e limpar a microflora bucal é afetada, incidindo diretamente no odor.
Condições médicas
Em decorrência da gastrite ou má digestão, problemas no estômago provocam comumente a eructação, cujos gases chegam à boca e contribuem para o mau hálito. Outro motivo que leva ao odor é a diabetes, pois um dos sintomas da doença é o hálito cetônico, que provém da formação indevida de corpos cetônicos em alta quantidade no organismo. “O mal-estar pode ser causado, ainda, por infecções na garganta e sinusite. Se esse for o caso, fazer gargarejos com água e sal são uma indicação para remover o pus e diminuir o incômodo”, recomenda o especialista.
Como tratar?
O primeiro passo é recorrer a boa higiene bucal, com a escovação de duas a três vezes por dia ou sempre após as refeições e uso de fio dental, que elimina restos de comida e acaba com a formação de placa bacteriana, e do enxaguante bucal apropriado. Se ainda insistir os sintomas, vale recorrer ao dentista, que poderá indicar um tratamento específico. “Com o acompanhamento clínico, você pode usar enxaguante bucal antisséptico específico para acabar com os germes do mau hálito, principalmente se os vilões forem a sujeira na língua e os restos de alimento na boca”, afirma o profissional, que também sugere o aumento na ingestão de água, redução no consumo de álcool, café e bebidas ácidas.
Câmara de Dirigentes Lojistas de Criciúma (CDL) recebeu nesta quarta e quinta-feira (28 e 29) todos os candidatos à prefeitura de Criciúma com o intuito de apresentar as principais pautas relevantes para o comércio da cidade. Visitaram a sede da entidade na segunda e última rodada de conversas Rodrigo Minotto (PDT), Chico Balthazar e seu candidato a vice Julio Bittencourt (PT), Júlia Zanatta (PL) e Clésio Salvaro (PSDB) e seu vice Ricardo Fabris (PSD).
Em uma primeira sequência de reuniões, os dirigentes lojistas já haviam se encontrado com Cosme Manique Barreto (PODE), Aníbal Dário (MDB) com a candidata a vice Lisiane Tuon (DEM) e Ederson da Silva (PSTU). Cada candidato teve o mesmo tempo para conversar sobre os pleitos do varejo e também apresentar um pouco dos planos de governo para o próximo mandato.
De acordo com a presidente da entidade, Andréa Gazola Salvalággio esse momento é de extrema importância para o varejo, pois viabiliza o diálogo sobre as demandas latentes do setor. “Nós entregamos um documento a cada um dos candidatos com as principais demandas que afetam diretamente o comércio da cidade e o olhar adequado para esse departamento possibilitará mudanças positivas”, considera.
Para o candidato Rodrigo Minotto a construção conjunta de um planejamento para a cidade é a base de um desenvolvimento que envolve o social, econômico e urbano. “Não é possível governar sozinho, a CDL juntamente com tantas outras entidades de diversos setores da nossa cidade tem o cunho de contribuir para a construção de algo que possa ser executado”, pondera.
O também postulante ao cargo Chico Balthazar frisa que a relação estreita com as entidades da sociedade se torna um canal eficaz para o diagnóstico preciso que fortaleça a economia. “O varejo é um importante meio de geração de impostos para o município e o poder público deve, evidentemente, ser um apoiador dessa parcela da cidade”, completa.
A concorrente Júlia Zanatta também acredita no trabalho conjunto entre o poder público e as entidades da região como forma de executar um plano de governo que contemple as principais demandas latentes da população. “O comércio é um grande propulsor da economia e precisa ter voz e vez dentro da prefeitura para que Criciúma possa ser reconhecida e valorizada”, expõe.
O atual prefeito de Criciúma e candidato à reeleição Clésio Salvaro ressalta que a CDL sempre esteve presente nos momentos necessários para elaboração conjunta das mais diversas ações. “Precisamos estreitar ainda mais essa relação para compartilhar as responsabilidades entre o poder público, os contribuintes e o setor privado”, afirma.
Reivindicações aos candidatos a prefeito de Criciúma
– estimular as ações promocionais coletivas de varejo, participando financeiramente do processo;
– ampliar as ações que gerem atratividade e fluxo turístico em Criciúma;
– criar calendário e plataforma digital promocional de Criciúma, incluindo todas as ações que acontecem na cidade, em todos os segmentos, facilitando a divulgação das datas e o engajamento do comércio.
– Revitalização do centro, incluindo o cuidado adequado das Praças;
– Maior controle do uso da Praça Nereu Ramos, evitando acúmulo de atividades concomitantes, especialmente aos sábados;
– Fiscalização e retirada de ambulantes ilegais.
– Criar ações tipo dia “D” em bairros com serviços ao cidadão, integrando ao comércio.
– Descentralizar atendimento básico de saúde. Postos mais equipados com mais modalidades para melhora a saúde do trabalhador.
– Viabilizar junto ao Governo do Estado a manutenção financeira da Base da Policia Militar do Rio Maina, sem que este serviço tenha custos extras para os cidadãos e os lojistas.
– Efetivar parceria com a Polícia Militar para contratação de mão de obra para o Centro de Monitoramento;
– Implantar as disciplinas de Empreendedorismo, incluindo conhecimento sobre atividades de comércio, e educação financeira na Rede Pública Municipal e realizar parcerias com instituições sociais estabelecidas no município para formação de jovens com conhecimento técnico em Comércio.
– Mobilidade e Transporte: * Aumentar os horários de ônibus para os bairros e cidades vizinhas, principalmente nos dias de Sábado Mais e horários dos shoppings; * implantar estacionamento rotativo nos bairros; * impedir a circulação de caminhões pesados da av. dos Imigrantes * Instalação de faixas elevadas parapessoas com necessidades especiais, idosos, escolares; * implantação de rótula no cruzamento da rodovia José Spilere com a Rua Miguel Napoli, acesso para o Distrito Industrial.
Diante da emergência de saúde pública mundial causada pela Covid-19, muitas medidas de precaução vêm sendo tomadas.
No entanto, algumas condutas precisam de atenção especial, entre elas, o uso indevido de máscaras e protetores faciais em bebês recém-nascidos e crianças até dois anos.
Nos primeiros anos de vida, é preciso ter cautela na utilização destes equipamentos de proteção individual. Isso porque, para bebês e crianças, o uso inapropriado de barreiras faciais oferece risco de asfixia, estrangulamento e morte por engasgo – já que um bebê não tem capacidade motora para retirar a proteção em caso de refluxo.
Além disso, o uso de coberturas faciais pode comprometer a amamentação, já que as mães podem encontrar dificuldades na remoção e recolocação do protetor facial (faceshield) ou máscaras na criança.
Nos casos dos recém-nascidos, é importante ressaltar que a Organização Mundial da Saúde (OMS), em suas recomendações, não menciona ou recomenda o uso de protetores faciais.
Os cuidados na proteção aos recém-nascidos, para evitar a contaminação pelo coronavírus devem ser realizados conforme as orientações abaixo:
Evitar visitas sociais domiciliares à mãe e ao recém-nascido. Caso aconteçam, manter o distanciamento, uso de máscara e higienização dos adultos, de acordo com as recomendações.
Evitar contato público desnecessário, limitando assim a exposição do recém-nascido ao vírus, especialmente em lugares com aglomerações;
Manter as precauções de contato como higienização de mãos e as recomendações do uso de máscaras para pais e cuidadores em contato com a criança ao sair de casa para o seguimento na Atenção Primária, como imunizações ou consultas;
Evitar manuseio do recém-nascido por muitas pessoas, enfatizando a lavagem das mãos com água e sabão ou álcool gel 70% para cuidadores (incluindo irmãos) antes de tocar o bebê e o uso de máscaras, caso tenham sintomas ou contato com pessoas com síndrome gripal;
Mães com sintomas respiratórios ou que tenham contato domiciliar com pessoas com síndrome gripal devem usar máscara durante os cuidados e durante toda a amamentação e atentar a lavagem frequente das mãos;
Promover rotineiramente a limpeza das superfícies tocadas com recorrência, como maçanetas, interruptores de luz e equipamentos eletrônicos (especialmente celulares);
Assegurar que o ambiente onde a criança permanece esteja livre do tabaco e
Manter a vacinação das pessoas em contato próximo com a criança conforme orientação do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) não foi comunicado oficialmente pelas autoridades chinesas sobre a alegação de que traços de covid-19 foram encontrados em embalagens de carne de suíno exportadas pelo Brasil para a China.
De acordo com a agência Reuters, o governo da província chinesa de Shandong informou ter encontrado traços de covid-19 em uma embalagem de carne suína importada do Brasil. Não foi informado o nome da empresa brasileira responsável pelo produto.
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) afirmou que a embalagem pode ter sido contaminada durante o transporte. Em nota, a entidade informou que está em contato com as autoridades brasileiras para apoiar a apuração do caso.
“As informações divulgadas até aqui destacam que os traços de Covid-19 eventualmente encontrados estavam na embalagem do produto, o que indica que a contaminação deve ter ocorrido fora da unidade produtora – por exemplo, em uma das várias etapas de transporte até a chegada ao destino”, destaca a ABPA, em nota.
A entidade lembra ainda que não há evidências científicas de que a carne possa transmitir o vírus. Em agosto, autoridades municipais da cidade de Shenzen disseram que uma amostra de asas de frango congeladas exportada pelo Brasil testou positivo para o coronavírus. A situação fez as Filipinas barrarem as exportações de frango brasileiro para o país.
Estoque de carne suína se recupera em grande parte da China, diz ministério da Agricultura chinês
(por Xinhua, agencia estatal chiensa)
Beijing, (Xinhua) — Na China, as populações de porcos vivos e porcas reprodutoras se recuperaram em grande parte devido aos esforços do governo para restaurar a produção de suínos, conforme mostraram os dados fornecidos pelo Ministério da Agricultura e dos Assuntos Rurais neste sábado.
Até agora, o número de porcos vivos e porcas reprodutoras em estoque se recuperou para mais de 80% do nível registrado em anos normais, de acordo com os dados da pasta.
Desde o ano passado, a China implementou uma série de políticas para estimular a produção de suínos e estabilizar os preços da carne de porco afetados pela peste suína africana e outros fatores.
Para garantir que a capacidade de produção retorne ao nível dos anos normais, o país se esforçará para manter o ritmo atual de recuperação e expandir ainda mais a produção da carne suína, disse Han Changfu, ministro da Agricultura e dos Assuntos Rurais, em uma videoconferência sobre a restauração da produção de suínos.
O ministério também solicitou medidas para aumentar o abastecimento do mercado de carne básica, incluindo o aumento da reserva de carne suína congelada e de carnes alternativas.
Parte continental da China relata um novo caso transmitido localmente
(Xinhua, agencia estatal chiensa)
Beijing, 30 out (Xinhua) — A autoridade sanitária chinesa divulgou nesta sexta-feira que recebeu relato de um novo caso de COVID-19 transmitido localmente na Província de Shandong nesta quinta-feira.
Ao todo, 53 novos casos assintomáticos, incluindo 39 vindos de fora do continente chinês, foram relatados, informou a comissão em seu relatório diário.
Vinte e quatro casos confirmados vindos de fora da parte continental da China foram reportados também na quinta-feira.
Seis novas suspeitas de COVID-19 de fora do continente foram relatadas em Shanghai. Não foram notificados novos óbitos relacionados à doença.
Dos novos casos importados, 13 foram relatados em Shanghai, quatro em Fujian, dois em Tianjin, Guangdong e Sichuan, e um em Yunnan, disse a comissão.
Na quinta-feira, 24 pacientes com COVID-19 receberam alta hospitalar após recuperação no continente chinês.
Até o final do mesmo dia, 3.332 casos importados tinham sido notificados na parte continental, dos quais 3.044 receberam alta hospitalar após a recuperação e 288 permaneciam hospitalizados. Nenhuma morte entre os casos importados foi notificada.
Até quinta-feira, o total de casos confirmados de COVID-19 no continente havia chegado a 85.940. Destes, 339 pacientes ainda estavam em tratamento, incluindo sete em estado grave.
Ao todo, 80.967 pacientes receberam alta após a recuperação e 4.634 morreram da doença no continente, segundo a entidade.
Havia seis casos suspeitos de COVID-19 no continente, enquanto 12.863 contatos próximos ainda estavam sob observação médica depois que 1.255 tiveram alta na quinta-feira, de acordo com a comissão.
Equipe médica orienta residentes em um local de teste de ácido nucleico em Qingdao, Província de Shandong, no leste da China, em 14 de outubro de 2020. (Xinhua/Li Ziheng)
Diversas cidades do interior do estado têm registrado aglomerações em virtude de comícios e carreatas políticas, em meio à pandemia de Covid-19. Em Itaberaí, a cerca de 90 km de Goiânia, a Polícia Militar chegou a usar bombas de gás lacrimogênio para dispersar um grupo de pessoas que se concentrava na Praça Bauduíno da Silva Costa, a principal da cidade, após carreata de uma candidata à prefeitura.
Um vídeo mostra uma multidão aglomerada na praça. A maioria das pessoas aparece sem máscara. Uma pessoa que gravou as imagens e não quis se identificar criticou: “Ninguém com máscara no meio da pandemia”.
Na gravação, é possível ver que, depois que a PM solta as bombas de gás, muitas pessoas saem correndo e a aglomeração é dispersada.
Ao G1, a assessoria da Prefeitura de Itaberaí informou que a gestão não entra em questões da Polícia Militar e que a decisão de usar ou não bombas de efeito moral são do major, que obedece aos decretos estadual e municipal para evitar a disseminação do coronavírus. Ainda segundo a assessoria, o fato ocorreu há cerca de duas semanas.
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Apoiadores saíram correndo após PM soltar bombas de gás lacrimogênio, em Itaberaí, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Apoiadores saíram correndo após PM soltar bombas de gás lacrimogênio, em Itaberaí, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Em nota à TV Anhanguera, a assessoria de Gilmar disse que na época do evento não havia regulamentação na cidade e que os participantes foram orientados a usar máscaras e manter o distanciamento.
Também em Quirinópolis, um evento do candidato a prefeito Anderson de Paula (PDT) reuniu várias pessoas em uma das avenidas da cidade. Um vídeo mostra aglomeração e alguns apoiadores sem máscaras. A assessoria do candidato disse que todos os cuidados foram tomados e que vai continuar adotando os protocolos de prevenção contra a Covid-19.
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Evento de candidato a prefeitura de Quirinópolis registrou aglomeração e pessoas sem máscaras, em Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Evento de candidato a prefeitura de Quirinópolis registrou aglomeração e pessoas sem máscaras, em Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
No evento do candidato a prefeito de Goianésia Pedro Gonçalves (MDB), os apoiadores não usavam máscaras e ficaram aglomerados em um espaço fechado. A reportagem não obteve retorno da assessoria do candidato.
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Evento do candidato Pedro Gonçalves (MDB) reuniu diversos apoiadores em espaço fechado, em Goianésia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Evento do candidato Pedro Gonçalves (MDB) reuniu diversos apoiadores em espaço fechado, em Goianésia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Em nota, a assessoria de Sorgatto disse que foi realizada uma reunião na qual foi respeitada o distanciamento social e que contou com uso de álcool gel e aferidor de temperatura. A assessoria do governador, por sua vez, informou que não iria se pronunciar sobre o assunto, pois Caiado era “apenas convidado do evento”.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi internado na noite desta sexta-feira (30/10), no hospital DFStar, em Brasília, com covid-19. O ministro passará a noite na unidade hospitalar devido a uma desidratação.
Segundo a assessoria do Ministério da Saúde, o ministro foi internado para fazer exames de acompanhamento e ser hidratado.
Pazuello foi diagnosticado com covid-19 na quarta-feira (21/10) e estava cumprindo isolamento no hotel de trânsito dos oficiais, no Setor Militar Urbano, em Brasília.
Pazuello é o 12º ministro de Bolsonaro a ser infectado pelo novo coronavírus.
Veja nota do Ministério da Saúde
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, compareceu ao hospital DF Star, em Brasília, na noite desta sexta-feira (30) para se submeter a exames de acompanhamento do tratamento da Covid-19. O procedimento faz parte da conduta indicada pela equipe médica do ministro.
Pazuello permanece na unidade de saúde para hidratação e acompanhamento médico e deve ser liberado em breve.
O uso de máscaras é um método recomendado por especialistas para o controle da pandemia do coronavírus. No entanto, há pessoas que relutam em usá-la.
Um estudo no Brasil teve como objetivo delinear os traços de personalidade dessas pessoas que se opõem às máscaras e constatou que elas têm um perfil antissocial. Num podcast da CNN Español, o médico peruano Elmer Huerta, consultor da CNN, analisou a pesquisa.
“Uma notícia publicada na terça-feira no jornal The Washington Post me chamou a atenção. Ela trata do fato de que algumas pessoas em alguns estados dos Estados Unidos relutam em usar máscara, apesar de a epidemia estar afetando gravemente suas regiões. Um desses estados é a Dakota do Norte.
De acordo com o doutor Christopher Murray, diretor do Instituto de Medição e Avaliação da Saúde da Universidade de Washington, citado no artigo do Washington Post, menos de 50% das pessoas usam máscara em Dakota do Norte, embora o estado tenha registrado na última semana um dos maiores números de mortes por Covid-19 no mundo em relação ao seu número de habitantes.
Na opinião do doutor Murray, deveria ser o contrário: quanto mais casos de uma doença ocorrem em um local, mais as pessoas reagem e mudam seu comportamento. Nesse caso, a expectativa seria que, conforme aumentassem as infecções, internações e mortes em uma região, as pessoas usassem máscaras em maior número.
Mas por que isso não aconteceu? Será que a convicção política que polarizou os Estados Unidos que explica esse fenômeno, ou há outra coisa?
Pode haver algo relacionado, por exemplo, à personalidade dos cidadãos”, afirmou Huerta.
A personalidade de quem não usa máscaras
Um estudo brasileiro realizado de março a junho publicado em 21 de agosto na revista Personality and Individual Differences, parece trazer parte da resposta.
Depois de estudar um grupo de pessoas relutantes em usar máscaras, descobriu-se que elas tinham:
– Níveis mais baixos de empatia, que é a capacidade de perceber, compartilhar e inferir pensamentos e emoções de outras pessoas;
– Níveis mais altos de insensibilidade;
– Tendência para o engano e o autoengano;
– Comportamentos de risco.
Segundo os autores, o principal objetivo do estudo foi analisar a relação entre os traços antissociais e o cumprimento das medidas de contenção da Covid-19.
Para isso, estudaram 1.578 adultos brasileiros entre 18 e 73 anos, que responderam ao questionário PID-5, que avalia as características de personalidade e ressonância afetiva de uma pessoa.
A ressonância afetiva é chamada de impulso que um ser humano tem de agir de acordo com os sentimentos causados por outra pessoa.
As questões de estudo
Os participantes também responderam a um questionário sobre a adesão às medidas de contenção da pandemia, como o uso de máscara ou a prática de distanciamento físico.
Os resultados do estudo encontraram dois perfis de pessoas:
– um de padrão antissocial, resistente a medidas de proteção contra a Covid-19;
– um padrão de empatia entre aqueles que cumpriram as medidas preventivas contra o coronavírus.
O perfil antissocial foi relacionado a uma pontuação mais alta no questionário de avaliação de personalidade em características como:
– Insensibilidade,
– Engano,
– Hostilidade,
– Impulsividade,
– Irresponsabilidade,
– Manipulação,
– Ter comportamentos de risco.
De acordo com os autores, esses traços antissociais são característicos de pessoas com diagnóstico de transtorno de personalidade antissocial.
Os resultados
Esse grupo também teve pontuações mais baixas na ressonância afetiva. Ou seja, ele não foi capaz de reagir de acordo com os sentimentos causados por outras pessoas.
Ao contrário, o perfil do padrão de empatia apresentou maior pontuação na ressonância afetiva e menor pontuação nos traços associados ao transtorno de personalidade antissocial.
Em resumo, as pessoas que relutam em usar máscaras e que desafiam as normas de prevenção teriam mais características associadas a transtornos de personalidade antissocial. E, ao não reagir aos sentimentos provocados por outras pessoas, estariam mostrando que não se importam muito com o bem comum.
Os pesquisadores acreditam que seu estudo pode ajudar as autoridades de saúde a planejar e executar campanhas educacionais voltadas para os diferentes tipos de personalidade dos seres humanos.
O texto original em espanhol pode ser acessado aqui.
Muitas pessoas que hoje possuem um celular Android ou iOS podem não saber, mas o Symbian OS era o sistema operacional mobile mais popular do mundo antes do Google lançar o Android, em 2008, e a Apple comercializar seu primeiro iPhone, em 2007. Ele foi inicialmente desenvolvido pela Symbian Corporation, que foi comprada pela Nokia em 2008 e se tornou dona do SO.
Com os lançamentos dos seus dois principais concorrentes nos anos seguintes, e a popularização do que hoje chamamos de “smartphones” (“celulares inteligentes”, em tradução literal), no entanto, era apenas questão de tempo para que o Symbian fosse esquecido “no rolê” por fabricantes e usuários, o que aconteceu somente no final de 2010.
Preso no tempo
Mas o que levou o fim do Symbian, o principal sistema operacional para celulares do mundo na primeira década dos anos 2000? Segundo a própria Nokia, “complexidade”. De acordo com relatórios obtidos pelo site BGR em 2013, a estrutura de código do Symbian era muito difícil de lidar e levava um tempo considerável para um dispositivo ser desenvolvido usando a plataforma.
Na época, um porta-voz da empresa disse que se levava 22 meses para lançar um telefone com Symbian, enquanto um smartphone com Windows Phone levava menos de um ano para ser produzudo. Inclusive, esse deve ter sido um dos principais motivos para a Nokia ter “desistido” da sua plataforma e começado a apostar no sistema operacional da Microsoft, em 2011.
Além disso, importante mencionar que, após o lançamento do Android, iOS e Windows Phone, grandes empresas parceiras no desenvolvimento do Symbian, como Motorola, Samsung, LG e Sony Ericsoon anunciaram que estariam migrando para plataformas alternativas, muito provavelmente com o objetivo de otimizar o tempo de produção de seus futuros smartphones.
Muitos acreditam que o Symbian “parou no tempo” quando comparado com os rivais Android e iOS: entre 2008 e 2011, tanto o sistema operacional do Google quanto o da Apple já contavam com suporte a milhares de aplicativos, enquanto os desenvolvedores de aplicações não demonstravam vontade em apostar na plataforma da Nokia.
Decadência esperada
A queda do Symbia já havia sido prevista pelos analistas para o fim da década dos anos 2000, quando a Apple havia vendido cerca de 14 milhões de iPhones e os smartphones Android somaram, em 2009, 7 milhões de unidades vendidas, de acordo com a consultoria de mercado Canalys.
Segundo dados da empresa de inteligente de mercado ABIresearch, em 2006 o Symbian possuía incríveis 73% de participação de mercado. Em 2010, a fatia do sistema operacional chegou em 31%, além de uma perda de 39% dos desenvolvedores de aplicativos.
O Symbian foi ultrapassado pelo Android pela primeira — e única — vez no final de 2010. No primeiro trimestre de 2011, por exemplo, sua participação do sistema no mercado de smartphones era de apenas 26%, segundo dados da consultoria Statista. Em 2013, pasmem, a porcentagem caiu para 0,2%.
Queda do SymbianOS no mercado global de smartphones. Período de janeiro de 2011 a meados de 2013 (Foto: Reprodução/Statista)
No Brasil, o sistema operacional se manteve firme até abril de 2012 com 32,3% da fatia do mercado, uma queda de quase 50% em dois anos, quando começou a perder espaço no mercado local. Mas não demorou muito para que o Symbian praticamente sumisse do mapa no mercado nacional: nos oito meses seguintes, o SO estava presente em apenas 6% dos smartphones disponíveis no país.
Participação do SymbianOS no mercado brasileiro. Período de janeiro de 2010 a dezembro de 2012 (Foto: Reprodução/Statecounter)
Celulares com Symbian
O sistema operacional já se foi há alguns anos, mas deixou celulares que são lembrados até hoje na indústria mobile. O Nokia 808 PureView, por exemplo, foi lançado em 2012 como o último dispositivo equipado com o sistema operacional e se destaca por ser o primeiro do mundo com sensor de 41 MP.
Nokia 808 PureView foi o primeiro celular do mundo com sensor de 41 MP (Foto: Divulgação/Nokia)
Inclusive, recentemente o aparelho “desafiou” o Galaxy S20 Ultra, este com câmera principal de 108 MP, em um comparativo de fotos — embora tenha sido mais por curiosidade do que por competência, de fato. Assista no vídeo abaixo:
Outro celular que marcou o sistema operacional foi o Nokia 9210 Comunicator, lançado em 2000, um dos poucos da época que conseguia enviar e receber Fax. No entanto, os mais populares do Symbian foram os Nokia N95, de 2007, e N8, de 2010, este último que foi prejudicado pelo período de queda da Nokia.
Fato interessante sobre o Nokia N95: o site eBay na Itália listou recentemente uma edição limitada do celular da fabricante finlandesa por nada menos que 1.271 euros (cerca de R$ 7,9 mil em conversão direta para a nossa moeda). O produto acompanha todos os acessórios e películas protetoras originais, e é oferecido em uma maleta prateada bem elegante.
Celular vem com todos os acessórios originais lançados em 2007 (Foto: Reprodução/eBay Itália)
E a Nokia?
Após o fechamento da parceria com a Microsoft e a decisão de usar o Windows Phone em vez do Symbian em 2011, a Nokia também não se deu muito bem no mercado de smartphones. Em 2013, ela foi obrigada a vender sua divisão de dispositivos e serviços à gigante de Redmond para focar sua operação em outros segmentos, como no desenvolvimento de redes de telecomunicações.
A Microsoft também não conseguiu reviver os smartphones com a marca Nokia e anunciou a venda da divisão de celulares e a licença para utiliza o nome da fabricante à HMD Global em 2016. Curiosamente, a fabricante finlandesa foi criada por antigos empresários da Nokia, ou seja, basicamente tudo “voltou” como era antes da compra da parceria entre Nokia e Microsoft.
Sob comando da HMD Global, a Nokia voltou ao mercado mobile e vem agradando consumidores e mídia especializada principalmente pelo seu conjunto de câmeras. A empresa aposta agora no sistema operacional Android, que vem sendo muito elogiado pelas pouquíssimas personalizações e a garantia de até três anos de atualizações de segurança.
A empresa retornou ao Brasil seis anos depois com o lançamento do baratinho Nokia 2.3, que se destaca pelo preço abaixo dos mil reais e pelas duas câmeras traseiras turbinadas com inteligência artificial. Confira nosso review e as principais ofertas do smartphone abaixo:
Você já teve um celular um sistema operacional Symbian? Conte-nos abaixo, nos comentários!