Blumenau alcançou neste sábado, 11, 73% de ocupação nos leitos de UTI na cidade. Atualmente, são 46 pessoas internadas, sendo que 28 já testaram positivo para Covid-19 e outras 18 estão com suspeita e aguardando exame.
“Se não tivéssemos ampliado o número de leitos em Blumenau, este momento estaríamos com a capacidade lotada. É importante destacar que estamos com esses 73%, o que acende a luz vermelha praticamente. Há um risco de colapso no sistema hospitalar”, apontou Hildebrandt, ao divulgar os números.
Dos 46 internados, 41 são moradores de Blumenau e outros cinco foram trazidos de cidades vizinhas.
Números atualizados
Além da ocupação em UTI, o prefeito de Blumenau divulgou também os números atualizados da doença na cidade. Ao todo, são 4.140 casos confirmados de coronavírus em Blumenau até este sábado. Nas últimas 24 horas, foram 249 novos casos.
Do total, 2.548 são considerados recuperados, 1.532 encontram-se com estado de saúde estável, em isolamento domiciliar e sendo monitorados pela Secretaria de Promoção da Saúde, e outros 94 pacientes estão hospitalizados, sendo 46 em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 48 em enfermaria, entre casos confirmados e suspeitos de Blumenau e região.
A cidade também já confirmou 16 óbitos, sendo um neste sábado, 11. Além disso, a morte de uma idosa de 85 anos é considerada suspeita, e o Município aguarda exame para confirmar ou não a doença.
A Secretaria Municipal da Saúde confirmou neste domingo em sua Nota Informativa mais 6 casos de coronavírus em Cachoeira do Sul. Novos 3 casos haviam ocorrido no sábado. Uma delas é uma paciente que esteve internada no HCB até a última sexta-feira. Neste domingo foram registrados mais 19 casos suspeitos, sendo um deles um homem de 50 anos que está internado no HCB. Permanecem suspeitos outros 47 casos. 44 casos foram descartados.
Situação em Cachoeira do Sul
-Casos confirmados: paciente do sexo feminino, 18 anos, 40 anos, 51 anos, paciente do sexo masculino, 36 anos, 47 anos.
– Caso confirmado: paciente do sexo feminino, 60 anos, com SRAG, alta hospitalar em 30/10/2020.
– Caso suspeito 01/11: paciente do sexo masculino, 50 anos, com SRAG internado no HCB.
– Casos suspeitos 01/11: 18 pacientes com síndrome gripal e em isolamento domiciliar.
– Caso suspeito: permanece paciente do sexo masculino, 30 anos, com SRAG internado no HCB.
– Casos suspeitos: permanecem 46 pacientes, com Síndrome Gripal, em isolamento domiciliar
– Casos descartados: 44 pacientes.
Município
Recuperados
Suspeitos
Descartados
Confirmados
Óbito caso confirmado
Óbitos casos suspeitos
Cachoeira do Sul
622
66
2265
652
7
0
Hospital de Caridade e Beneficência de Cachoeira do Sul
Área de Isolamento Respiratório – UTI Covid-19
-Paciente sexo masculino, 67 anos, gravíssimo – reside em Cachoeira do Sul – positivo Covid-19
– Paciente sexo masculino, 30 anos, inspira cuidados – reside em Cachoeira do Sul – suspeito
– Paciente sexo masculino, 50 anos, gravíssimo – reside em Cachoeira do Sul – suspeito
Alta Hospitalar
– Paciente sexo masculino, 68 anos, residente de Salto do Jacuí – alta hospitalar
Óbito
– Paciente sexo masculino, 53 anos, residente de Caçapava do Sul – óbito
Além da desidratação, Pazuello relatou febre e dores de cabeça
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, recebeu alta hospitalar no fim da manhã deste domingo (1º), segundo informou a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde.
Pazuello estava internado desde a noite de sexta-feira (30), quando apresentou um quadro de desidratação em decorrência da Covid-19.
“Pazuello está bem e já recuperado do quadro de desidratação. O ministro será monitorado pela sua equipe médica das Forças Armadas até a total recuperação da Covid-19”, disse o Ministério da Saúde. Ainda de acordo com a assessoria, “não houve necessidade de medidas de suporte como suplementação de oxigênio”.
O ministro já tinha enfrentado um quadro de desidratação na última semana, quando foi diagnosticado com a Covid-19. Pazuello também relatou sentir febre e dores de cabeça.
Diminuiu, nas últimas 24 horas, o número de pessoas com sintomas da covid-19 internadas na rede hospitalar de Santos. Na sexta-feira, 30, eram 207 pacientes e, neste sábado, 31, são 201 (- 2,9%). Destes, 123 residem em Santos (61,2%) e 78 em outras cidades (38,8%).
Do total de internados, 79 estão nos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), voltados aos casos mais graves, sendo 47 moradores de Santos (59,5%) e 32 de outras cidades (40,5%). A taxa de ocupação hospitalar dos 622 leitos covid-19 disponíveis é de 32%. Nos 258 leitos de UTI covid-19 disponíveis, a taxa de ocupação é de 31%. Na rede privada, a taxa é de 38% e, no SUS, de 25%.
NOVOS CASOS
Mais três casos de covid-19 entre munícipes foram notificados à Seção de Vigilância Epidemiológica (Seviep), passando o número acumulado de casos para 22.722. Desde total, 18.037 pessoas já se recuperaram da doença. Houve a confirmação de morte por decorrência da doença, a de um homem, de 81 anos, ocorrida durante internação no último dia 27. Agora, Santos registra 682 óbitos pela covid-19.
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Muitas pessoas que hoje possuem um celular Android ou iOS podem não saber, mas o Symbian OS era o sistema operacional mobile mais popular do mundo antes do Google lançar o Android, em 2008, e a Apple comercializar seu primeiro iPhone, em 2007. Ele foi inicialmente desenvolvido pela Symbian Corporation, que foi comprada pela Nokia em 2008 e se tornou dona do SO.
Com os lançamentos dos seus dois principais concorrentes nos anos seguintes, e a popularização do que hoje chamamos de “smartphones” (“celulares inteligentes”, em tradução literal), no entanto, era apenas questão de tempo para que o Symbian fosse esquecido “no rolê” por fabricantes e usuários, o que aconteceu somente no final de 2010.
Preso no tempo
Mas o que levou o fim do Symbian, o principal sistema operacional para celulares do mundo na primeira década dos anos 2000? Segundo a própria Nokia, “complexidade”. De acordo com relatórios obtidos pelo site BGR em 2013, a estrutura de código do Symbian era muito difícil de lidar e levava um tempo considerável para um dispositivo ser desenvolvido usando a plataforma.
Na época, um porta-voz da empresa disse que se levava 22 meses para lançar um telefone com Symbian, enquanto um smartphone com Windows Phone levava menos de um ano para ser produzudo. Inclusive, esse deve ter sido um dos principais motivos para a Nokia ter “desistido” da sua plataforma e começado a apostar no sistema operacional da Microsoft, em 2011.
Além disso, importante mencionar que, após o lançamento do Android, iOS e Windows Phone, grandes empresas parceiras no desenvolvimento do Symbian, como Motorola, Samsung, LG e Sony Ericsoon anunciaram que estariam migrando para plataformas alternativas, muito provavelmente com o objetivo de otimizar o tempo de produção de seus futuros smartphones.
Muitos acreditam que o Symbian “parou no tempo” quando comparado com os rivais Android e iOS: entre 2008 e 2011, tanto o sistema operacional do Google quanto o da Apple já contavam com suporte a milhares de aplicativos, enquanto os desenvolvedores de aplicações não demonstravam vontade em apostar na plataforma da Nokia.
Decadência esperada
A queda do Symbia já havia sido prevista pelos analistas para o fim da década dos anos 2000, quando a Apple havia vendido cerca de 14 milhões de iPhones e os smartphones Android somaram, em 2009, 7 milhões de unidades vendidas, de acordo com a consultoria de mercado Canalys.
Segundo dados da empresa de inteligente de mercado ABIresearch, em 2006 o Symbian possuía incríveis 73% de participação de mercado. Em 2010, a fatia do sistema operacional chegou em 31%, além de uma perda de 39% dos desenvolvedores de aplicativos.
O Symbian foi ultrapassado pelo Android pela primeira — e única — vez no final de 2010. No primeiro trimestre de 2011, por exemplo, sua participação do sistema no mercado de smartphones era de apenas 26%, segundo dados da consultoria Statista. Em 2013, pasmem, a porcentagem caiu para 0,2%.
Queda do SymbianOS no mercado global de smartphones. Período de janeiro de 2011 a meados de 2013 (Foto: Reprodução/Statista)
No Brasil, o sistema operacional se manteve firme até abril de 2012 com 32,3% da fatia do mercado, uma queda de quase 50% em dois anos, quando começou a perder espaço no mercado local. Mas não demorou muito para que o Symbian praticamente sumisse do mapa no mercado nacional: nos oito meses seguintes, o SO estava presente em apenas 6% dos smartphones disponíveis no país.
Participação do SymbianOS no mercado brasileiro. Período de janeiro de 2010 a dezembro de 2012 (Foto: Reprodução/Statecounter)
Celulares com Symbian
O sistema operacional já se foi há alguns anos, mas deixou celulares que são lembrados até hoje na indústria mobile. O Nokia 808 PureView, por exemplo, foi lançado em 2012 como o último dispositivo equipado com o sistema operacional e se destaca por ser o primeiro do mundo com sensor de 41 MP.
Nokia 808 PureView foi o primeiro celular do mundo com sensor de 41 MP (Foto: Divulgação/Nokia)
Inclusive, recentemente o aparelho “desafiou” o Galaxy S20 Ultra, este com câmera principal de 108 MP, em um comparativo de fotos — embora tenha sido mais por curiosidade do que por competência, de fato. Assista no vídeo abaixo:
Outro celular que marcou o sistema operacional foi o Nokia 9210 Comunicator, lançado em 2000, um dos poucos da época que conseguia enviar e receber Fax. No entanto, os mais populares do Symbian foram os Nokia N95, de 2007, e N8, de 2010, este último que foi prejudicado pelo período de queda da Nokia.
Fato interessante sobre o Nokia N95: o site eBay na Itália listou recentemente uma edição limitada do celular da fabricante finlandesa por nada menos que 1.271 euros (cerca de R$ 7,9 mil em conversão direta para a nossa moeda). O produto acompanha todos os acessórios e películas protetoras originais, e é oferecido em uma maleta prateada bem elegante.
Celular vem com todos os acessórios originais lançados em 2007 (Foto: Reprodução/eBay Itália)
E a Nokia?
Após o fechamento da parceria com a Microsoft e a decisão de usar o Windows Phone em vez do Symbian em 2011, a Nokia também não se deu muito bem no mercado de smartphones. Em 2013, ela foi obrigada a vender sua divisão de dispositivos e serviços à gigante de Redmond para focar sua operação em outros segmentos, como no desenvolvimento de redes de telecomunicações.
A Microsoft também não conseguiu reviver os smartphones com a marca Nokia e anunciou a venda da divisão de celulares e a licença para utiliza o nome da fabricante à HMD Global em 2016. Curiosamente, a fabricante finlandesa foi criada por antigos empresários da Nokia, ou seja, basicamente tudo “voltou” como era antes da compra da parceria entre Nokia e Microsoft.
Sob comando da HMD Global, a Nokia voltou ao mercado mobile e vem agradando consumidores e mídia especializada principalmente pelo seu conjunto de câmeras. A empresa aposta agora no sistema operacional Android, que vem sendo muito elogiado pelas pouquíssimas personalizações e a garantia de até três anos de atualizações de segurança.
A empresa retornou ao Brasil seis anos depois com o lançamento do baratinho Nokia 2.3, que se destaca pelo preço abaixo dos mil reais e pelas duas câmeras traseiras turbinadas com inteligência artificial. Confira nosso review e as principais ofertas do smartphone abaixo:
Você já teve um celular um sistema operacional Symbian? Conte-nos abaixo, nos comentários!
O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), José Múcio, teve alta hospitalar neste sábado (31), de acordo com a assessoria do Tribunal. Ele foi diagnosticado com covid-19 e estava internado no hospital particular DF Star, em Brasília (DF), desde a última quarta-feira (28), depois de ter sentido sintomas mais fortes de cansaço.
O hospital é um dos mais conceituados do DF e é onde está internado também o ministro da Saúde Eduardo Pazuello, que deu entrada na unidade de saúde ontem para receber hidratação e ser acompanhado mais de perto pelos médicos. Ele também foi contaminado pelo novo coronavírus.
Múcio ficou em observação e não chegou a ser transferido para uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) durante o período em que esteve no DF Star. Conforme a assessoria, o presidente está se sentindo bem, mas ainda não dispõe do exame que comprova estar livre da covid-19. Ele começou a apresentar sintomas há cerca de 15 dias.
O presidente do TCU se aposentará no fim do ano, dois anos e nove meses antes de sua aposentadoria compulsória (que ocorre quando os servidores completam 75 anos), e em seu lugar ficará Jorge Oliveira. Oliveira é o Secretário-Geral da Presidência e foi indicado para o cargo de ministro do TCU pelo presidente Jair Bolsonaro, com a formalização ocorrendo no dia 8 de outubro por meio da publicação no Diário Oficial da União.
O Tribunal informou que Múcio foi diagnosticado com covid-19 no último dia 19 de outubro. Na mesma data, o TCU disse que o ministro Bruno Dantas também havia sido contaminado pelo novo coronavírus. Duas semanas antes, os dois tinham participado de um jantar com o ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e outras autoridades.
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O Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), mantido pela usina de Itaipu, registrou a 192ª alta de um paciente com covid-19 recuperado em Foz do Iguaçu. José Matiuc, de 68 anos, estava internado desde 10 de outubro, ou seja, há mais de 20 dias. Ele deixou a unidade hospitalar nesta sexta-feira, dia 30. Familiares, colaboradores e médicos do HMCC comemoraram a alta. Balões de bem-vindo e muita alegria e emoção marcaram a saída dele do hospital.
O paciente saiu agradecido e surpreso com a festa organizada pela família. “Queria agradecer as equipes que me atenderem, vocês me deram a oportunidade de ter vida. Eu venci”, disse.
Durante a internação, o paciente passou 14 dias respirando por aparelhos, e apesar da gravidade do caso — ele tinha comorbidades, como hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia — o quadro de saúde dele evoluiu bem, demonstrando uma grande vontade de vencer a batalha contra a doença.
Segundo o diretor técnico do HMCC, Dr. Rodrigo Romanini, “Cada alta é uma vitória. Estamos muito contentes com mais esta”, enfatizou o diretor.
Atualmente, o HMCC tem 19 pacientes internados na Unidade de Tratamento da Covid-19. Desses, 18 estão em leitos de UTI e um outro na unidade semi-intensiva. Outros sete estão na enfermaria da Unidade de Transição.
Apoio
Itaipu tem desempenhado um papel fundamental no enfrentamento ao novo coronavírus em Foz do Iguaçu e todo Oeste do Paraná. A usina investiu mais de R$ 24 milhões só na reestruturação do hospital para o enfrentamento da pandemia, com compra de insumos e equipamentos, além de cobertura dos gastos de pacientes que seriam atendidos pelo SUS. “Esses investimentos atendem diretrizes do governo federal de humanização da saúde da nossa gente, uma das principais pautas da gestão do general Silva e Luna à frente da usina de Itaipu”, diz o coronel Jorge Aureo, assessor especial e coordenador do GT Estratégico da Covid-19 da margem brasileira da usina. O HMCC também credenciou o Laboratório de Saúde Única do Centro de Medicina Tropical (CMT) como representante do Laboratório Central do Paraná (LACEN/ PR) para realizar os exames de covid-19, o que permitiu a emissão dos resultados de PCR em um tempo médio de 4 horas. Por ali foram realizados 24.893 exames.
Desde 26 de março, quando começou a implantação de leitos exclusivos para atendimento a pacientes suspeitos e ou confirmados com a Covid-19, o Paraná já pagou R$ 75,6 milhões para os hospitais que fazem parte do plano de atendimento exclusivo ao novo coronavírus.
“Seguindo a orientação do Governo do Estado, priorizamos o atendimento aos paranaenses, criando os leitos exclusivos para os pacientes suspeitos ou confirmados com a doença. Sete meses após o início da pandemia no Paraná, podemos afirmar que nenhum paciente que precisou de um leito ficou desassistido”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Inicialmente, o plano contemplava 264 leitos, sendo 52 de UTI e 212 de enfermaria. O Paraná soma atualmente 2.415 leitos exclusivos – 1.042 UTI Adulto, 1.271 enfermaria adulto, 44 UTI pediátrica e 58 enfermaria pediátrica. Ao todo, 24.154 pacientes já foram internados nestes leitos.
“Praticamente dobramos a rede hospitalar com a criação de novos leitos. Já pagamos R$ 75 milhões e a estimativa é que até o final deste ano repassemos pelo menos mais R$ 134 milhões devido ao tempo necessário para processamento e auditoria dos atendimentos”, acrescentou o secretário.
DESATIVAÇÃO – De acordo com a redução da taxa de ocupação e queda do número de casos confirmados em algumas cidades, leitos são desativados, com o objetivo de economizar diárias que não estavam sendo utilizadas, permitindo o redirecionamento para atendimento geral às emergências e atendimento eletivo.
“É necessário disponibilizar leitos para atendimento, porém não é possível manter o custeio indefinidamente destes leitos, cuja necessidade já não se mostra evidente, como era no início da pandemia, onde tínhamos um crescimento importante dos número de paciente contaminados e necessidade de tratamento hospitalar”, explicou o diretor de Gestão em Saúde da secretaria, Vinícius Filipak.
“Sendo assim, com a mudança deste cenário, elaboramos um plano de desativação destes leitos, com critérios de baixa ocupação e menor índice de transmissão, mas garantindo um quantitativo suficiente para atendimento seguro à população”, acrescentou o diretor.
Ainda segundo ele, dependendo do cenário epidemiológico da doença, estes leitos podem ser reabertos. “Da mesma maneira que o plano indica a desativação, ele também considera que se o número de casos e a taxa de ocupação subirem consideravelmente estes leitos podem ser reabertos rapidamente”, disse.
A primeira desativação ocorreu em 1º de setembro. Até 3 de novembro, 681 leitos serão desativados, sendo 187 leitos de UTI adulto, 21 de UTI pediátrica, 438 de enfermaria adulto e 35 de enfermaria pediátrica. A estimativa é que o custo mensal desta quantidade de leitos some em média R$ 14,2 milhões.
Esta estratégia já estava prevista no plano de enfrentamento da pandemia no Estado e consta na deliberação nº 143 de 3 de setembro da Comissão Intergestores Bipartite do Paraná (CIB/PR).
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: http:///www.facebook.com/governoparana e www.pr.gov.br
O corregedor regional Eleitoral do TRE/RN, desembargador Cláudio Santos, determinou o afastamento do prefeito (e candidato à reeleição) de Extremoz, Joaz Oliveira (Patriota), e outros quatro servidores públicos do município. Uma força-tarefa formada pelo Ministério Público Eleitoral, Receita Federal, Controladoria Geral da União (CGU) e Polícia Federal constatou um suposto esquema criminoso de lavagem de dinheiro público que teria desviado para a campanha a deputada estadual (em 2018) de Elaine Neves, mulher do prefeito. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão em 19 endereços de Natal, Extremoz e Recife na manhã desta sexta-feira (30).
Créditos: Reprodução/FacebookJoaz Oliveira é candidato à reeleição no pleito eleitoral de 2020
Na casa de um dos empresários alvo da operação foram apreendidos R$ 70 mil em espécie, além de considerável quantia em euros e dólares americanos. Numa empresa de medicamentos supostamente envolvida com o esquema criminoso, localizada no Alecrim, foram apreendidos R$ 60.380,00 em espécie.
Segundo o MPF, a força-tarefa aponta que o prefeito, a mulher e servidores promoveram fraudes em licitações para compra de medicamentos (totalizando um possível prejuízo de mais de R$ 2 milhões aos cofres públicos), em troca de pagamento de propina. Parte dessa contrapartida, ainda de acordo com o MPF, teria ido para a campanha de Elaine Neves e tentou-se encobrir a irregularidade a partir de doações ilegais feitas por cargos comissionados da Prefeitura de Extremoz, já depois da votação e por ordem de Joaz Oliveira, o prefeito afastado. O esquema de corrupção ainda estaria ativo, segundo apurou a investigação. Somente em 2020, as empresas envolvidas já teriam recebido mais de R$ 800 mil do município.
Além do casal (Elaine Neves é também chefe de Gabinete da Prefeitura), foram afastados a chefe de gabinete adjunta, Francisca Rosângela Ribeiro Monteiro; a secretária Municipal de Administração, Maria Mércia de Brito Ferreira; e o gerente de Tributação e Fiscalização Municipal, Pablo Rodrigo Bezerra de Medeiros. Sete sócios e administradores de empresas envolvidos no esquema estão sendo investigados: Luiz Silvério Sobrinho Júnior, Tônio Fernando Silveira Mariz, Maria da Conceição Moura Nascimento, Andreia Karla Gonçalves de Santana, Ivan Augusto Seabra de Melo Sobrinho, Gabriel Delanne Marinho e Julierme Barros dos Santos.
Além de afastados de suas funções, os cinco integrantes da Prefeitura (assim como os sete empresários) não poderão manter contato com as testemunhas que assinaram termo de colaboração premiada e nem poderão acessar qualquer prédio público relacionado à administração do Município de Extremoz.
Suspensão
O MP Eleitoral obteve ainda a imediata suspensão de todos os pagamentos da Prefeitura (e dos próprios contratos) às empresas investigadas: RN Comércio de Medicamentos e Material Hospitalar; JM Comércio e Representação Eireli; Saúde Doctor; Nacional Medicamentos; Artmed Comercial Eireli; e Depósito Geral de Suprimentos Hospitalares Ltda. A DH Comércio de Medicamentos e Materiais Hospitalares Ltda. também está sob investigação, porém não possui contratos com o município.
Os mandados de busca e apreensão, além das residências dos 11 envolvidos e das empresas, tiveram como alvo a sede da Prefeitura de Extremoz, a Secretaria de Saúde e o Hospital e Maternidade Presidente Café Filho. Dos endereços onde foram cumpridos, onze são de Natal, seis de Extremoz e dois em Recife (PE).
A Rede Mrio Gatti de Urgncia, Emergncia e Hospitalar unificou o sistema de transporte para transferncia hospitalar de pacientes e o transporte entre as unidades para a realizao de exames
A Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar unificou o sistema de transporte para transferência hospitalar de pacientes e o transporte entre as unidades para a realização de exames. Os dois serviços começaram a ser feitos pela empresa Ômega Serviços em Saúde.
O novo contrato, que unificou os dois serviços, custa R$ 97,5 mil mensais e garante cinco veículos por 12h diurnas e dois por 12h noturnas, todos zero quilômetro. Além disso, inclui os motoristas, manutenções e/ou substituições e seguros dos veículos.
Anteriormente, o trabalho de transferência de pacientes era realizado pelas ambulâncias e condutores do Samu, o que sobrecarregava o sistema e às vezes provocava uma espera longa aos que aguardavam a transferência nos serviços da rede (hospitais Mário Gatti e Ouro Verde e UPAs São José, Carlos Lourenço, Campo Grande e Anchieta).
O transporte entre as unidades para a realização de exames era feito por ambulâncias próprias, exclusivas para o serviço, e motoristas terceirizados. As ambulâncias utilizadas nos últimos anos para realização deste serviço não apresentavam viabilidade econômica para continuidade do trabalho em razão do tempo de uso e constantes manutenções. Além disso, havia também um custo de seguro e da terceirização de motoristas. Esses veículos estão em processo de devolução para a Administração.
“Antes da mudança foi feito um estudo de economicidade para verificar se era mais viável consertar as ambulâncias ou locar novos veículos. A segunda opção teve resultado favorável, pois quando um veículo quebra, tem que ficar por semanas na oficina e o serviço fica prejudicado. No caso da locação, a viatura é substituída” , explicou o presidente da Rede, Marcos Pimenta.
O corregedor regional Eleitoral do TRE/RN, desembargador Claudio Santos, determinou o afastamento do prefeito de Extremoz, Joaz Oliveira, e outros quatro servidores públicos do município. Força-tarefa formada pelo Ministério Público Eleitoral, Receita Federal, Controladoria Geral da União (CGU) e Polícia Federal constatou um suposto esquema criminoso de lavagem de dinheiro público que teria desviado para a campanha a deputada estadual (em 2018) de Elaine Neves, mulher do prefeito. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão em 19 endereços de Natal, Extremoz e Recife na manhã desta sexta-feira (30).
Créditos: CedidaPolícia Federal e MPF deflagraram operação
Segundo o MPF, a força-tarefa aponta que o prefeito, a mulher e servidores promoveram fraudes em licitações para compra de medicamentos (totalizando um possível prejuízo de mais de R$ 2 milhões aos cofres públicos), em troca de pagamento de propina. Parte dessa contrapartida, ainda de acordo com o MPF, teria ido para a campanha de Elaine Neves e tentou-se encobrir a irregularidade a partir de doações ilegais feitas por cargos comissionados da Prefeitura, já depois da votação e por ordem de Joaz Oliveira. O esquema de corrupção ainda estaria ativo, segundo apurou a investigação. Somente em 2020, as empresas envolvidas já teriam recebido mais de R$ 800 mil do município.
Além do casal (Elaine Neves é também chefe de Gabinete da Prefeitura), foram afastados a chefe de gabinete adjunta, Francisca Rosângela Ribeiro Monteiro; a secretária Municipal de Administração, Maria Mércia de Brito Ferreira; e o gerente de Tributação e Fiscalização Municipal, Pablo Rodrigo Bezerra de Medeiros. Sete sócios e administradores de empresas envolvidos no esquema estão sendo investigados: Luiz Silvério Sobrinho Júnior, Tônio Fernando Silveira Mariz, Maria da Conceição Moura Nascimento, Andreia Karla Gonçalves de Santana, Ivan Augusto Seabra de Melo Sobrinho, Gabriel Delanne Marinho e Julierme Barros dos Santos.
Além de afastados de suas funções, os cinco integrantes da
Prefeitura (assim como os sete empresários) não poderão manter contato
com as testemunhas que assinaram termo de colaboração premiada e nem
poderão acessar qualquer prédio público relacionado à administração do
Município de Extremoz.
O MP Eleitoral obteve ainda a imediata
suspensão de todos os pagamentos da Prefeitura (e dos próprios
contratos) às empresas investigadas: RN Comércio de Medicamentos e
Material Hospitalar; JM Comércio e Representação Eireli; Saúde Doctor;
Nacional Medicamentos; Artmed Comercial Eireli; e Depósito Geral de
Suprimentos Hospitalares Ltda. A DH Comércio de Medicamentos e Materiais
Hospitalares Ltda. também está sob investigação, porém não possui
contratos com o município.
Os mandados de busca e apreensão,
além das residências dos 11 envolvidos e das empresas, tiveram como
alvo a sede da Prefeitura de Extremoz, a Secretaria de Saúde e o
Hospital e Maternidade Presidente Café Filho. Dos endereços onde foram
cumpridos, onze são de Natal, seis de Extremoz e dois em Recife (PE).
Investigação
As investigações
começaram após a prestação de contas de Elaine Neves ter sido
desaprovada, devido a diversas irregularidades que indicavam a
ocorrência de captação e gastos ilícitos de recursos. Constatou-se que
no início de novembro de 2018, já depois da votação, servidores públicos
do município – principalmente ocupantes de cargos em comissão – foram
constrangidos por superiores a realizar depósitos na conta de campanha
de Elaine Neves.
Ao todo, 14 servidores promoveram um total de
38 depósitos em espécie, totalizando R$ 87 mil (25% do valor arrecadado
pela candidata na campanha, em que se tornou suplente). Esse simples
fato já representa uma irregularidade, uma vez que a legislação
determina que doações acima de R$ 1.064 devem ser feitas,
obrigatoriamente, por meio de transferência eletrônica.
Servidores
comissionados confirmaram, em depoimento ao Ministério Público do
Estado, que promoveram as doações para a campanha da “primeira-dama” a
pedido de ocupantes de cargos do alto escalão do município e sob a
promessa de que teriam o dinheiro de volta, o que de fato ocorreu,
indicando se tratar de mera manobra pra tentar justificar a propina
utilizada na campanha.
Fraudes
Segundo o MPF, a suposta propina que em parte se tentou “lavar” através das doações dos
servidores seria resultado do esquema montado desde o início da gestão
de Joaz Oliveira (iniciada em 2017) junto a empresas de medicamentos e
que teria se confirmado através de coleta de provas (incluindo a movimentação
financeira dos envolvidos), relatórios da CGU e colaborações premiadas.
O
MP Eleitoral concluiu pela existência de uma “verdadeira organização
criminosa” na Prefeitura, com objetivos de recebimento de propina “paga
pelas empresas de fornecimento de medicamento para o atual prefeito e
sua esposa” em troca de desvio de recursos públicos em favor desses
empresários.
As supostas fraudes nas licitações (que foram apontadas por auditoria
feita pela CGU a pedido do MP Eleitoral) incluíam a utilização de
empresas chefiadas por laranjas, fraude na cotação de preços,
divergências de dados, ausência de notas fiscais, entregas de produtos
diferentes dos licitados, dentre outras irregularidades. De 230 itens
licitados em um dos certames, somente houve disputa efetiva em 11, um
forte indício de “conluio entre os licitantes”.
Em todos os
procedimentos analisados, a CGU encontrou graves irregularidades. O
potencial prejuízo aos cofres públicos alcançou R$ 2.024.064,55.
Riscos
Os ilícitos sob análise vão dos previstos na Lei de Licitações, até crimes contra a Administração Pública, organização criminosa, somados à lavagem e ocultação de bens, em conexão com crimes eleitorais, de acordo com os procuradores eleitorais Fernando Rocha, Rodrigo Telles e Ronaldo Sérgio Chaves Fernandes. “Os elementos (…) evidenciam um audacioso esquema de corrupção em curso na Prefeitura Municipal de Extremoz”, resume o MP Eleitoral, no pedido de afastamento.
O Ministério Público apontou o risco de o esquema não só seguir ocorrendo, como de vir a gerar novos reflexos na atual campanha, em que Joaz Oliveira é candidato à reeleição. “A ausência de qualquer tipo de responsabilização pelos fatos pretéritos constitui um verdadeiro convite a que se utilize novamente dos mesmos expedientes criminosos”, alerta o MP Eleitoral.
A Faculdade Santa Casa BH está com inscrições abertas, até o dia 18 de novembro, para o curso de graduação tecnológica em Gestão Hospitalar. O curso noturno – com carga horária de 2700 horas (3 anos) – prepara o profissional para atuar de forma estratégica para garantir o sucesso das organizações, gerenciando processos de trabalho, sistemas de informação, recursos humanos, materiais e financeiros em saúde.
O processo seletivo será online, no dia 22 de novembro, dividido em duas etapas: prova escrita e entrevista. As aulas se iniciam no dia 1º de fevereiro de 2021. O curso de Gestão Hospitalar forma profissionais alinhados com as demandas contemporâneas e todos os alunos realizam seus estágios no Grupo Santa Casa BH.
As inscrições devem ser feitas pelo site www.faculdadesantacasabh.org.br. Informações pelo WhatsApp: (31) 99991-6589 | (31) 98420-5587 | (31) 99988-4753.
A Cenibra, campeã do Prêmio Valor 1000 na categoria Papel e Celulose, teme a escassez de insumos básicos em 2021, que já começou a ser sentida nos últimos meses, disse Júlio César Tôrres Ribeiro, diretor industrial e técnico da companhia. As outras duas preocupações são a pressão inflacionária e a necessidade de retomar os níveis de produtividade do período pré-pandemia, adaptando-os ao “novo normal”, afirmou o executivo.
Na Évora, vencedora na categoria Plásticos e Borrachas, o maior desafio foi aumentar a capacidade de produção de não tecidos para atender à explosão da demanda pelos equipamentos de proteção hospitalar, como máscaras. Com foco em fraldas para crianças e adultos e absorventes femininos, a empresa converteu linhas de produção sob um esforço de engenharia, disse Geraldo Ebling Enck, diretor-presidente da Évora.
A empresa também fez novos investimentos em quatro linhas no Brasil, na Itália, na Alemanha e nos Estados Unidos para atender a área médica e hospitalar. Com isso, o segmento de não tecidos para esses fins, que representavam 2,4% das vendas, deve fechar o ano com participação de 11% e tem previsão de atingir 13% em 2021.
Roberto Garcia, presidente do conselho de administração e diretor-geral da Tronox Pigmentos, vencedora na categoria Indústria Química e Petroquímica, ressaltou a importância de investir na capacitação interna dos funcionários para fazer frente ao que virá no mundo pós-pandemia. A concorrência vai se mover muito mais rapidamente, o que exigirá equipes mais flexíveis, afirmou.
O principal executivo da Blau Farmacêutica, Marcelo Hahn, disse durante a cerimônia que celebrou a entrega do Prêmio Valor 1000, que a indústria farmacêutica é essencial porque “salva vidas e melhora a qualidade de vida”. Por isso, para ele, o desafio do setor é “convencer as autoridades a melhorar o sistema de controle de preços ou liberá-lo”.
Somente assim, disse, o setor poderá garantir o equilíbrio econômico e a capacidade de investimento. Segundo ele, a indústria nacional ainda depende da importação de insumos essenciais. A desvalorização do real elevou a pressão dos custos, o que, disse, inviabilizou a oferta de alguns medicamentos. “Esperamos que após a pandemia o governo reconheça a posição fundamental da indústria farmacêutica nacional”, destacou o presidente da Blau, eleita a melhor empresa na categoria Indústria Farmacêutica e Cosméticos.
No setor de energia elétrica, o diretor-superintendente da Enercan, Peter Eric Volf, também apontou a necessidade da participação do governo e de agências reguladoras na “criação de soluções inovadoras que não haviam sido pensadas antes da pandemia” para que o setor continue a investir.
Segundo ele, esse é um setor que precisa de visão de longo prazo, mas enfrentou problemas de fluxo de caixa durante a pandemia. “Não é uma solução que se soluciona com uma vacina”, destacou. A Enercan foi eleita a melhor empresa em Energia Elétrica no Prêmio Valor 1000.